Filosofia Social e o “Mais IDH”: “Catirina” entre desencanto e emancipação
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.2016.41958Keywords:
Filosofia social, O “Social”, “Mais IDH”Abstract
A filosofia social se propõe a tratar sobre o “Social” (Das Soziale) inserido nas múltiplas formas de vida e compreendido como condição constitutiva para se entender a liberdade e a individualidade. Nesse sentido, a filosofia social se pergunta a respeito não apenas sobre a legitimidade das instituições sociopolíticas bem como da justificação de nossas ações; mas, sobretudo, a respeito das estruturas das instituições e práticas sociais orientadas à emancipação dos problemas sociais. Pretendo explicitar nesta pesquisa que o programa social “Mais IDH” é concebido como uma forma de vida social emancipatória na medida em que ele se constitui numa expressão socionormativa do “Social” cuja orientação à práxis se fundamenta na efetividade social (as condições mínimas de existência social).Downloads
References
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: EDUSP, 1996.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília, DF, 2018. 575p.
BRUNKHORST, Hauke. Solidarität: Von der Bürgerfreundschaft zur globalen Rechstgenossenschaft. 1.ed. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag, 2002. 246p.
BUFACCHI, Vittorio. Social Injustice: Essays in Political Philosophy. 1. ed. New York: Palgrave Macmillan, 2012. 202p.
CARDOSO, Letícia Conceição Martins. As mediações no bumba meu boi do Maranhão: uma proposta metodológica de estudo das culturas populares. 2016. 268 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, 2016.
DETEL, Wolfgang. Philosophie des Sozialen. Stuttgart: Reclam, 2013. 191p. (Grundkurs Philosophie Band 5).
FORST, Rainer et.al. (org.). Sozialphilosophie und Kritik. 1.ed. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag, 2009. 743p.
HABERMAS, Jürgen. Im Sog der Technokratie. 1.ed. Berlin: Suhrkamp Verlag, 2013. 193p.
HABERMAS, Jürgen. Kommunikatives Handeln und detranszendentalisierte Vernunft. Stuttgart: Reclam, 2001. 87p.
HELFER, Inácio. Os bens sociais são sempre bens convergentes? Trans/Form/Ação, Marília, v.35, n.2, p.163 – 186, 2012.
HONNETH, Axel. Organized Self-Realization: Some Paradoxes of Individualization, European Journal of Social Theory, London, v. 7, n. 4, p. 463 – 478, 2004.
IKÄHEIMO, Heikki, LAITINEN, Arto. Recognition and Social Ontology. Leiden: Brill, 2011. 398 p.
INTERNATIONALE SOZIALPHILOSOPHISCHE TAGUNG “EMANZIPATION”, 2018, Berlin. Humboldt-Universität zu Berlin, 2018.
JAEGGI, Rahel, CELIKATES, Robin. Sozialphilosophie: Eine Einführung. München: C.H.Beck, 2017. 128p.
JAEGGI, Rahel. Kritik von Lebensformen. 2.ed. Berlin: Suhrkamp Verlag, 2014. 451p.
JAEGGI, Rahel, WESCHE,Tilo (orgs.). Was ist Kritik? 3.ed. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 2013. 375p.
JAEGGI, Rahel. Was ist eine (gute) Institution? In: FORST, Rainer et.al. (org.). Sozialphilosophie und Kritik. 1.ed. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag, 2009. p.528 – 544.
MARANHÃO (Estado). Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento. Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos. Plano de Ação Escola Digna. Disponível em: < http://www.educacao. ma.gov.br/escola-digna/ >. Acesso em: 3 maio 2018.
MARANHÃO (Estado). Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento. Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos. Plano de Ação Mais IDH. São Luís, 2015. 113p.
MARANHÃO (Estado). Secretaria de Educação. Caderno de Filosofia: Orientações curriculares para o ensino médio. São Luís, 2017. 62p.
PINZANI, Alessandro, REGO, Walquíria. Vozes do Bolsa Família: autonomia, dinheiro e cidadania. São Paulo: Unesp, 2013. 241p.
PINZANI, Alessandro, TONETTO, Milene C. (orgs.). Teoria Crítica e Justiça Social. Florianopólis: Nefiponline, 2012. 210p.
PINZANI, Alessandro, TONETTO, Milene C. (orgs.). Minimal Income as Basic Condition for Autonomy. Veritas: Ética e Filosofia Política, Porto Alegre, v.55, n.1, p.9 – 20, 2010.
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. Tradução Almiro Pisetta e Lenita Esteves. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 708p.
SCANLON, T. M. Preference and Urgency, The Journal of Philosophy, v.72, n. 19, Princeton, p. 655 – 669, 1975.
SEN, Amartya. The Idea of Justice. Cambridge: Harvard University Press, 2009. 467p.
STAHL, Titus. Immanente Kritik: Elemente einer Theorie sozialer Praktiken. Frankfurt am Main: Campus Verlag, 2013. 475p
STEMMER, Peter. Normativität: Eine ontologische Untersuchung. Berlin: De Gruyter, 2008. 370p.
WACQUANT, Loic. Three steps to a historical anthropology of actually existing neoliberalism. Social Anthropology, n. 20, p. 66–79, 2012.
WACQUANT, Loic. Três Etapas para uma antropologia histórica do neoliberalismo realmente existente. Tradução Renato Aguiar. Caderno CRH, Salvador, v. 25, n. 66, p. 505 – 518, set. – dez. 2012.
Additional Files
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Journal general policy
1.This journal works under a Creative Commons License aplied to online journals. That icence can be read in the following link: Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
2.Accordingly to this License, a)the journal declares that authors hold the copyright of their articles without restrictions, and they can archieve them as post-print elsewhere. b)the journal allow the author(s) to retain publishing rights without restrictions.
Metadata Policy for information describing items in the repository
1. Anyone may access the metadata free of charge at anytime.
2.The metadata may be re-used in any medium without prior permission, even commercial purposes provided the OAI Identifier or a link to the original metadata record are given, under the terms of a CC BY license refered for the Journal.