Revelations of divine Love: a imagem feminina de Deus na obra de Juliana de Norwich

Autores

  • Fernanda C. Nunes

Resumo

A obra da anacoreta inglesa Juliana de Norwich, que viveu entre c.1342 e c.1416, constitui uma amostra interessante da literatura mística medieval. Sua obra principal, Revelations of Divine Love (1373), apresenta suas visões em duas versões popularmente chamadas de Texto Curto e Texto Longo. Pautada cada vez mais na experiência pessoal, característica dos seus contemporâneos místicos ingleses, como aponta Flores (2013), a obra de Norwich constitui o mais antigo escrito de autoria feminina em língua inglesa. Seus escritos revelam ter sido a autora uma mulher do século XIV, que possuía um diferencial em relação à visão corrente do conceito do Deus cristão. Nesse sentido, este trabalho objetiva analisar a imagem feminina do divino na sua obra como uma marca diferencial, o que não deixa de inseri-la dentro da tradição mística feminina medieval, visto que seu texto trata de uma profunda refl exão teológica sobre suas visões. Com base em estudiosos como John-Julian (2009), Flores (2013), McNamer (1989), Long (1996), além de Velasco (2009), sobre o fenômeno místico, Lieve Troch (2013), sobre mística feminina na Idade Média, além de Le Goff (2010), buscaremos analisar os aspectos que apontam para a construção da imagem feminina de Deus na obra de Juliana de Norwich.

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Publicado

2015-10-16

Como Citar

NUNES, F. C. Revelations of divine Love: a imagem feminina de Deus na obra de Juliana de Norwich. Revista Ártemis, [S. l.], v. 19, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/26192. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

II Jornada Gênero e Literatura