Gênero, corpo, raça e diáspora em Americanah, de Chimamanda N. Adichie
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37734Resumo
Americanah (2014), terceiro romance da escritora nigeriana Chimamanda N. Adichie, apresenta a trajetória de duas personagens cujas experiências diaspóricas modelam um novo eu que se mostra quando do retorno de ambas ao país de origem. Na narrativa, encontramos nuances das discussões de gênero, correntes na escrita de mulheres ocidentais e também orientais, onde estão postos questionamentos acerca das expectativas sociais sobre as mulheres, bem como sub-textos no enredo, que apresentam o corpo como canal central a partir do qual as personagens experienciam a diáspora. O corpo, gendrado e racializado na experiência transnacional, é o meio por onde as personagens constroem novas subjetividades. No presente artigo, com enfoque na protagonista Ifemelu e no seu exercício da escrita sobre a experiência diaspórica, olhamos para as formas em que o gênero, o corpo e a raça se apresentam interseccionados na vivência da protagonista e nas reflexões que traz no seu blog. As visões e posturas que surgem dos corpos que vivem a diáspora no romance em tela, apresentam novas formas de olhar para o país desenvolvido: com questionamentos, curiosidade e olhar crítico, o que também forma o sujeito que vive o espaço transnacional e retorna.Downloads
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Publicado
2018-01-12
Como Citar
ARAÚJO, E. de S. S. Gênero, corpo, raça e diáspora em Americanah, de Chimamanda N. Adichie. Revista Ártemis, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 73–82, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37734. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/37734. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Corpos recortados: gênero, raça e sexualidade e suas intersecções na literatura