Do narrador: inação e transitoriedade nas narrativas contemporâneas

Autores

  • João Batista Pereira

Resumo

Na contemporaneidade, a transitoriedade que povoa algumas narrativas remete à introspecção e à anulação da identidade das personagens. Um sujeito cindido a partir do discurso referencia o narrador moderno, que à deriva, se perde na precariedade da objetividade. O deslocamento do narrador – verificado na essencialização do verbo – retira a sua onipotência e a realidade lhe impõe um mundo de imagens no qual a subjetividade não é reconhecida como imanente a partir do texto. Tendo como suporte a sociocrítica, conjeturamos sobre essas assertivas no conto -O cego e a dançarina-, de João Gilberto Noll, que projeta na imagética um redimensionamento do discurso na literatura contemporânea, refratando no narrador os reflexos das tensões existentes no mundo moderno.PALAVRAS-CHAVE: narrador; narrativas contemporâneas; sociocrítica.

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Publicado

01.06.2007

Edição

Seção

Artigos do Dossiê