A INTERAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ON-LINE
Resumo
O presente trabalho apresenta uma revisão das formas de interagir em educação a distância on-line. Primeiramente, há uma discussão sobre o conceito de interação em ambiente on-line. Em seguida, com base nas relações entre professor-aluno, aluno-aluno, aluno-conteúdo, professor-professor, professor-conteúdo e conteúdo-conteúdo descritas por Anderson (2003a), as atuais possibilidades de interação em cursos on-line são descritas, considerando diferentes propostas pedagógicas e desenhos de curso, assim como as variadas funções do professor e do aluno, além da contribuição da tecnologia. A escolha das formas de interação depende das decisões do desenhista instrucional e/ou do professor, com base nos objetivos e nas circunstâncias próprias a cada curso.Downloads
Referências
ANDERSON, T . Modes of Interaction in Distance Education: Recent Developments and Research Questions. In: MOORE,M.; ANDERSON, T.(org) Handbook of Distance Education. London: LEA, 2003(a). p.129-144.
ANDERSON, T. Toward a theory of online learning. In: ANDERSON, T. (org) Theory and practice of online learning 2nd ed. Athabasca: Athabasca University, 2008. p. 109-119.
ANDERSON, T. Getting the mix right again: An updated and theoretical rationale for interaction. International Review of Research in Open and Distance Learning, v.4, n.2, 2003 (b). Disponível em < http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/149/230> Acesso em 15 abr 2012
BANNAN-RITLAND, B. Computer-Mediated Communication, E-learning, and Interactivity. Quarterly Review of Distance Education, Nova Southeastern University, v.3, n.2, p.161-179, 2002.
BEAUDOIN, M.F. Learning or lurking? Tracking the ‘‘invisible’’ online student. The Internet and Higher education, v.5, n.2, p.147-155, 2002. Disponível em <http://www.sciencedirect.com/science/journal/10967516/5/2> Acesso em 06 jun 2011.
BELLONI, M.L. Educação a Distância. São Paulo: Autores Associados, 1999.
BERGE, Z.L. Facilitating Computer Conferencing: Recommendations From the Field. Educational Technology, v.35, n.1, p. 22-30, 1995. Disponível em <http://emoderators.com/wp-content/uploads/teach_online.html> Acesso em: 03 ago. 2012.
CARDOSO, A.C.S. Feedback aluno-aluno em um curso de extensão universitária on-line. Dissertação de mestrado. Rio de Janeiro: UFRJ, Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, 2011.
COLLISON, G.; ELBAUM, B.; HAAVIND, S.; TINKER, R. Facilitating Online Learning: effective strategies for moderators. Madison: Atwood Publishing, 2000.
DUNLAP, J. C.; SOBEL, D.; SANDS, D. I. Designing for Deep and Meaningful Student-to-Content Interactions. TechTrends: Linking Research & Practice to Improve Learning, v.51, n.4, p.20-31, 2007. Disponível em < http://link.springer.com/article/10.1007/s11528-007-0052-6> Acesso em 05 abr 2011.
GARRISON, G.R. Online community of inquiry review: Social, cognitive, and teaching presence issues. Journal of Asynchronous Learning Networks, v.11, n.1, p.61-72, 2007. Disponível em <http://sloanconsortium.org/jaln/v11n1/online-community-inquiry-review-social-cognitive-and-teaching-presence-issues> Acesso em 10 abr 2011.
GARRISON, G.R.; ANDERSON, T.; ARCHER,W. A Critical Inquiry in a Text-Based Environment: Computer Conferencing in Higher Education. The Internet and Higher Education v.2, n.2-3, p. 87-105, 1999. Disponível em <http://www.sciencedirect.com/science/journal/10967516/2/2-3> Acesso em 06 jun 2011.
GARRISON, G.R.; ANDERSON, T.; ARCHER,W. A Theory of Critical Inquiry in Online Distance Education. In: MOORE,M.; ANDERSON, T.(org) Handbook of Distance Education. London: LEA, 2003. p. 113-127.
GARRISON, G.R.; CLEVELAND-INNES, M. Facilitating Cognitive Presence
in Online Learning: Interaction Is Not Enough. The American Journal Of Distance Education, v.19, n.3, p. 133–148, 2005. Disponível em < http://www.tandfonline.com/toc/hajd20/19/3#.Ui4lwn-oCPs> Acesso em 06 jun. 2011.
HANNAFIN, M.J. Interaction strategies and emerging instructional technologies: Psychological perspectives. Canadian Journal of Educational Communication, University of Alberta, v.18, n.3, 1989.
HARASIM, L. What makes online learning communities successful? In: VRASIDAS, C.; GLASS, G.V. (ed) Distance Education and distributed learning. Greenwich, CT: Information Age Publishing, 2002.
HOLMBERG, B. A Theory of Teaching-Learning Conversations. In: MOORE, M.(org) Handbook of Distance Education 2nd ed. London and New Jersey: LEA, 2007, p.69-74
HOPPER, K.B. In defense of the solitary learner: a response to collaborative, constructivist education. Educational Technology, v.43, n.2, p.24-29, 2003. Disponível em < http://fac-web.spsu.edu/tc/publications/hopper-solitary.pdf> Acesso em: 08 jun. 2011.
KE, F.; CARR-CHELLMAN, A. Solitary learner in online collaborative learning: a disappointing experience? Quarterly Review Of Distance Education, Nova Southeastern University, v.7, n.3, p.249-265, 2006.
LEFFA, V. J. Análise Automática da resposta do aluno em ambiente virtual. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Belo Horizonte, v.3, n.2, 2003.
LEFFA, V. J. Interação simulada: Um estudo da transposição da sala de aula para o ambiente virtual. In: LEFFA, V. J. (org.). A interação na aprendizagem das línguas. 2 ed. Pelotas: EDUCAT, v. 1, p. 181-218, 2006.
MAGGIO, M. O tutor na educação a distância. In: LITWIN, E. (org) Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. p.93-110
MOORE, M. G. Editorial: Three types of interaction. The American Journal of Distance Education, v.3, n.2, p.1-6, 1989. Disponível em <http://aris.teluq.uquebec.ca/portals/598/t3_moore1989.pdf> Acesso em 30 ago 2012.
MOORE, M. G. Theory of transactional distance. In: KEEGAN, D. (ed.) Theoretical Principles of Distance Education. New York: Routledge, 1993
MOORE, M. G. The theory of Transactional Distance. In: _______(org) Handbook of Distance Education 2nd ed. London and New Jersey: LEA, 2007. p. 22-38.
MOORE, M.G.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
ORACLE® Database PL/SQL Language Reference 11g Release 2 (11.2), 2009 Disponível em: <http://docs.oracle.com/cd/E14072_01/appdev.112/e10472/triggers.htm> Acesso em: 10 agosto 2012
PAIVA, V. L. M. O. Feedback em Ambiente Virtual. In: LEFFA, V. (org.) Interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: EDUCAT, 2003. p. 219-254. Disponível em: Acesso em: 07 ago. 2011.
PALLOFF, R.M.; PRATT, K. Building Learning Communities in Cyberspace: effective strategies for the online classroom. San Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1999.
PRETI, O. O Estado da Arte sobre “Tutoria”: Modelos e Teorias em Construção. In: PRETI, O.; OLIVEIRA, G.M.S. O sistema de Orientação Acadêmica no curso de Pedagogia a distância da Universidade Federal de Mato Grosso. Relatório de Pesquisa. Programa CAERENAD- Téléuniversité du Québec, Canadá, agosto 2003. Disponível em: <http://www.uab.ufmt.br/uab/images/artigos_site_uab/tutoria_estado_arte.pdf> Acesso em: 14 ago. 2012
PRIMO, A.F.T; CASSOL, M.B.F. Explorando o conceito de interatividade: definições e taxonomias. Informática na Educação: teoria & prática, v.2, n.2, 1999 Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPratica/article/view/6286/3756> Acesso em: 20 março 2009
PRIMO, A.F.T. Interação mútua e reativa: uma proposta de estudo. Revista da Famecos, n. 12, p. 81-92, 2000. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3068/2346> e <http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/int_mutua_reativa.pdf> Acesso em: 20 mar. 2009
PRIMO, A.F.T. Enfoques e desfoques no estudo da interação mediada por computador, 2005. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/enfoques_desfoques.pdf > Acesso em: 20 mar. 2009
SEPÉ, C.P. Interatividade ou interação? Reflexões acerca do sentido terminológico para a compreensão de um objeto de estudo emergente. Razon y Palabra, n.52, 2006. Disponível em: <http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n52/20Presser.pdf> Acesso em: 19 fev. 2009
SILVA, M. Sala de aula interativa: a educação presencial e a distância em sintonia com a era digital e a cidadania. Boletim Técnico do SENAC, v.27, n.2 (maio/ago. 2001). Disponível em: <http://200.179.53.5/informativo/BTS/272/boltec272e.htm> Acesso em: 10 mar.2009.
SUTTON, L.A. The Principle of Vicarious Interaction in Computer-Mediated Communications. International Journal of Educational Telecommunications, Chesapeake, VA, v.7, n.3, p. 223-242, 2001.
SWAN, K. Virtual interactivity: design factors affecting student satisfaction and perceived learning in asynchronous online courses. Distance Education, v.22, n.2, p.306-331, 2001.
TAVARES, K. C. A. Novas tecnologias, novas linguagens - formando comunidades de aprendizagem online para o ensino de línguas. Cadernos de Letras, UFRJ, v. 20, p. 129-136, 2003.
TAVARES, K. C. A. Aprender a moderar lista de discussão - um estudo na perspectiva da teoria da atividade. Tese de doutoramento. Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, PUC-SP, 2004.
THORPE, M.; GODWIN,S. Interaction and e-learning: the student experience. Studies in Continuing Education, v. 28, n. 3, p. 203-221, November 2006. Disponível em < http://www.tandfonline.com/toc/csce20/28/3#.Ui5ShX-oCPs> Acesso em 15 jun. 2011.
WAGNER, E.D. In support of a functional definition of interaction. American Journal of Distance Education v.8, n.2, p.6-26, 1994. Disponível em: <http://www.gwu.edu/~ed220ri/reading/Wagner_Interaction.pdf> Acesso em: 17 jul. 2012
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).