As dinâmicas identitárias das personagens Tituba e John Indien no romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem, de Maryse Condé
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1887-8214.2024v38n1.71555Palabras clave:
Identidade, Pertencimento, Estudos Culturais, Tituba, Maryze CondéResumen
O presente artigo tem por objetivo debater e explorar as representações e deslocamentos identitários das personagens centrais Tituba e John Indien no romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem, de Maryse Condé. Inicialmente, o artigo visa apresentar a autora e contextualizar as personagens dentro do desenrolar do enredo e dos acontecimentos que permearam a suas vidas. A fundamentação teórica utilizada para explorar aspectos de produção da obra centram-se nas proposições de Evaristo (2024) e Roeber (2004). Para explorar as visões históricas, utilizou-se a obra de Federici (2017) e Davis (2016). Os fundamentos utilizados para explorar o conceito de interseccionalidade na obra parte dos escritos de Collins (2015) e Akotirene (2019), e, por último, a fundamentação utilizada para corroborar a pesquisa acerca de questões de identidade e pertencimento centra-se nas obras de Hall (2022), Silva (2014) e Laclau (2011). A análise enfatiza como a narrativa de Condé não apenas reescreve a história a partir de perspectivas esquecidas, mas também desafia e reconfigura as narrativas dominantes, promovendo uma maior inclusão e reconhecimento das diversas experiências e identidades que moldam a história e a literatura.