As/os trans são vistas/os na escola?
Resumo
Nos tangenciares entre gênero e sexualidade, a transexualidade “borra” os regimes de verdades e das significações binárias. Objetivamo-nos aqui, então, em compreender quais representações as/os professoras/es encontram-se imersas/os e situados/as frente ao assunto ‘transexualidade’. Para isto foram entrevistadas/os doze professoras/es das disciplinas de Ciências e Biologia, jurisdicionadas/os pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá, Paraná. As entrevistas foram guiadas por meio de questionários semiestruturados contendo sete questões. Para análise destas trabalhamos com análise de conteúdo e elaboração de categorizações de intersubjetividades. Evidenciou-se que os/as docentes compreendem os indivíduos trans a vinculações emocionais, afetivas ou de autoconhecimento ou como desvio das normas. Concluímos que, quanto às dificuldades encontradas pelas/os entrevistadas/os, sobre a temática das pessoas trans no espaço escolar, acabam responsabilizando estas pessoas ou a equipe pedagógica da escola, bem como outros/as estudantes ou a comunidade externa, pela violência que sofrem.Downloads
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Publicado
2016-12-27
Como Citar
SANTANA, N. N.; POLIZEL, A. L.; MAIO, E. R. As/os trans são vistas/os na escola?. Revista Ártemis, [S. l.], v. 22, n. 1, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/28382. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Gêneros e sexualidades