“Enegrecendo o feminismo”: a opção descolonial e a interseccionalidade traçando outros horizontes teóricos
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v27n1.40162Resumo
Os feminismos negros vêm prestando um grande serviço às epistemologias feministas e aos estudos sobre racismo. Ao tensionarem a omissão do feminismo branco em relação às pautas antirracistas, as mulheres negras expuseram a fragilidade das tendências universalistas. O convite aqui posto, inspirado numa revisão preliminar da literatura, é à imersão nas pautas, protagonismos e produção de conhecimento da e sobre as mulheres negras, a partir do lugar de fala da mulher negra. A perspectiva descolonial é utilizada nesse artigo como caminho teórico que evidencia a urgência em visibilizar e garantir o direito a voz às mulheres negras, sem desconsiderar o recorte de classes, o objetivo consiste na valorização de narrativas e subjetividades ainda subalternizadas. Nesse sentido, concluímos que a opção descolonial, racializada e generificada, oferece mais fundamentos para a análise das estruturas sociais a partir e por aqueles/as que lutam pelo direito a voz, escuta e visibilidade.Downloads
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Publicado
2019-07-11
Como Citar
BAMBIRRA, N. V.; LISBOA, T. K. “Enegrecendo o feminismo”: a opção descolonial e a interseccionalidade traçando outros horizontes teóricos. Revista Ártemis, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 270–284, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2019v27n1.40162. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/40162. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos