“Mãe é mãe, né pai?”: maternidade, trabalho e desigualdade em debate no Facebook

Autores

  • Milena Freire de Oliveira-Cruz
  • Marina Judiele dos Santos Freitas
  • Isadora Severo

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2021v31n1.60139

Resumo

Este artigo parte do objetivo geral de refletir sobre as diferentes formas pelas quais a maternidade é reconhecida e/ou problematizada nas redes sociais digitais enquanto uma instituição que oprime as mulheres/mães. Para tanto, analisamos o caso do post “Mãe é mãe, né pai?", publicado no Facebook em 2018, a partir das diferentes posições e interpretações suscitadas pelos(as) internautas em um debate composto por mais de 10 mil comentários. A publicação, de autoria de uma mãe de três filhos que apresenta cenas da rotina materna e a sobrecarga enfrentada em seu cotidiano, questiona a desigualdade que está por trás de um modelo de maternidade intensiva e patriarcal. Para a catalogação e sistematização dos diferentes sentidos postos em circulação nos comentários, acionamos a metodologia da Análise de Conteúdo proposta pela autora Laurence Bardin (1995), refletida no âmbito das redes sociais digitais por Raquel Recuero (2015). Os 1089 comentários selecionados foram agrupados e analisados à luz dos dez pressupostos ideológicos que moldam a cultura da maternidade patriarcal, elaborados por Andrea O’Reilly (2016).

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Publicado

2021-07-11

Como Citar

FREIRE DE OLIVEIRA-CRUZ, M.; DOS SANTOS FREITAS, M. J.; SEVERO, I. “Mãe é mãe, né pai?”: maternidade, trabalho e desigualdade em debate no Facebook. Revista Ártemis, [S. l.], v. 31, n. 1, 2021. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2021v31n1.60139. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/60139. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Maternidades e maternagens: representações e contestações