Meio ambiente e educação ambiental: percepção dos gestores das escolas municipais do Conde/PB

Autores

  • Rosana Maria Ferreira Bernardino
  • Maria de Fátima Camarotti
  • Jefferson de Barros Batista
  • Anabelle Camarotti de Lima Batista Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2017v11n1.31218

Resumo

Para analisar a discussão das temáticas ambientais no interior das escolas municipais do Conde/PB foram entrevistados gestores escolares. A escolha do público alvo ocorreu por esses serem os encarregados da implantação de programas que abordem o meio ambiente e a educação ambiental nas escolas. Para captura dos dados reais optou-se por uma abordagem qualitativa em todas as escolas do município. As informações coletadas por meio de questionário ofereceram base para um diagnóstico sobre a posição dos referidos gestores. A partir das respostas observou-se que o tema não é tratado como devido, e a grande maioria dos gestores se justifica afirmando que a maior dificuldade é a questão financeira. Contudo, muitas ações são de baixo custo e a própria comunidade do entorno já implantou algumas hortas nas áreas escolares e trabalha o cultivo de hortaliças junto a alguns alunos de forma associada com professores. Ao final das entrevistas e conversas informais com a comunidade do entorno das escolas, pode-se concluir que os programas do Governo Federal já existentes e que tratam dessas temáticas atendem as necessidades locais e são de interesse da comunidade quanto à implantação. Assim, foi constatado que é preciso uma mudança de postura dos próprios gestores os quais precisam ser mais efetivos e coesivos das ações na escola e entorno para que haja uma concreta implantação dos programas governamentais. E, para isso, é recomendado que o gestor escolar fosse um líder experiente e engajado na área educacional e não apenas um apoiador político do prefeito.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Anabelle Camarotti de Lima Batista, Universidade Federal da Paraíba

Departamento de Agricultura, CCHSA, UFPB

Referências

Araújo AC. de. 2009. A gestão democrática e os canais de participação dos estudantes. Revista Retratos da Escola, 3(4): 253-266.

Brasil. 1981. Lei N.º 6.938 - Política Nacional do Meio Ambiente. Presidência da República. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.

Brasil. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Presidência da República. Brasília

Brasil. 1996. Lei N ° 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Presidência da República Brasília: MEC.

Brasil. 1999. Lei N° 9.795 - Política Nacional de Educação Ambiental. Presidência da República. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.

Brasil. 1997. Parâmetros curriculares nacionais: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Presidência da República. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental - MEC/SEF. 126p.

Eno EGJ; Luna RR e Lima RA. 2015. Horta na escola: incentivo ao cultivo e a interação com o meio ambiente. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 19(1) 248-253.

IBGE. 2015. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasília, DF.

Gadotti M. 2005. Pedagogia da Terra e Cultura de Sustentabilidade. Revista Lusófona de

Educação, nº 06. Pp 15-29. Lisboa.

Gadotti M. e Romão EJ. 2001. (Orgs.). Autonomia da escola: princípios e propostas. 4. ed. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, (p.16 a 134).

Gil AC. 2007. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas.

Luck H. 2009. Dimensões de gestão escolar e suas competências. 1. ed. Curitiba: Positivo.

Luck H. 2000. Perspectiva da Gestão Escolar e implicações quanto à formação de seus gestores. Em aberto, 17(72): 11-33.

Matic V. 2013. Teaching and learning of ecology for the students of vocational secondary schools in multimedia environment. International Journal of Cognitive Research in science, engineering and education, 1(2): 21-32.

Minayo MC de S. 1992. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Cadernos de Saúde Pública, 8(3): 342-348.

Minc, C. 1999. Educação ambiental. Caderno Cedes, n. 29.

ONU 2015. Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas – COP 21. Paris.

PNUD. 2010. Ranking IDHM Municípios 2010. Brasília, DF: Casa das Nações Unidas no Brasil. Disponível em: <http://www.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html>. Acesso em: 20 de out. de 2016.

Silva JB. 2007. A historical look on the school administration. Educação em Revista, Marília, v. 8, n. 1, p. 21-34, (p.28)

Sorrentino M; Mendonça RTP e Ferraro Junior LA. 2005. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 285-299.

Souza AR de. 2007. Perfil da Gestão Escolar no Brasil. PUC/SP. Tese de Doutorado em Educação (Programa de Pós-Graduação em Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). São Paulo.

Vieira SL. 2001. Estrutura e Funcionamento da educação básica. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, UECE.

Downloads

Publicado

2017-03-31

Como Citar

BERNARDINO, R. M. F.; CAMAROTTI, M. de F.; BATISTA, J. de B.; BATISTA, A. C. de L. Meio ambiente e educação ambiental: percepção dos gestores das escolas municipais do Conde/PB. Gaia Scientia, [S. l.], v. 11, n. 1, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2017v11n1.31218. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/31218. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais