Exotic invasive flora evaluation on different environments and preservation conditions from a caatinga area, Petrolina, PE

Autores

  • Jasciane da Silva Alves Universidade Federal do Vale do São Fracisco
  • Juliano Ricardo Fabricante Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2019v13n1.39803

Resumo

Biological invasions are increasingly common worldwide due to continuous transformations that environments have been undergoing. Thus, this study aimed to catalog the exotic invasive species from different environments at the Agricultural Sciences Campus from the Federal University of Vale do São Francisco, Petrolina-PE and to measure the distribution of the species diversity in the evaluated environments. The study area was initially divided into six environments. By walking through them (active search), all exotic invasive species were collected and herborized. Overall, 29 species were sampled, distributed into 16 genera and 12 families. From all catalogued species, 18 were herbs, four trees, four climbing plants and three bushes. Regarding their origin, 13 were from African continent, one from Europe, two from Asia, two from India, one from Madagascar and four from Central America. Some species still have natural occurrence at more than one continent. The ruderal environments showed greater similarity to each other, with a percentage of exotic invasive species in common, equal or greater than 75%. This study suggests that modified environments (degraded) facilitate biological invasions.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jasciane da Silva Alves, Universidade Federal do Vale do São Fracisco

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e Biológicas na linha de pesquisa Biodiversidade, Tecnologia e Recursos Naturais.

Juliano Ricardo Fabricante, Universidade Federal de Sergipe

Sou Graduado em Ciências - Habilitação em Biologia (2004), Mestre (2007) e Doutor (2010) em Agronomia com área de concentração em Ecologia Vegetal e Meio Ambiente. Realizei Pós-Doutorado (DCR - Desenvolvimento Científico Regional) com projeto de pesquisa desenvolvido na área de Ecologia. Atualmente sou Professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Itabaiana, SE, responsável pelas disciplinas de Biologia da Conservação, Ecologia I, Ecologia II, Ecologia III e Educação Ambiental do Curso de Graduação em Ciências Biológicas e Coordenador do Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade (LECoB). Tenho experiência na área de Ecologia, com estudos desenvolvidos nas seguintes linhas de pesquisa: Ecologia de Populações Vegetais, Invasão Biológica, Florística e Fitossociologia, Biologia da Conservação e Restauração de Áreas Degradadas.

Referências

Almeida WR, Lopes AV, Tabarelli M, Leal IR. 2014. The alien flora of Brazilian Caatinga: deliberate introductions expand the contingent of potential invaders. Biological invasions, 17(1): 51-56.

Alves JS, Fabricante JR, Reis LBO, Moraes GS, Silva EKC. 2017. Biological invasion by Cenchrus ciliaris l.: is there an impact on caatinga composition and diversity of herbaceous stratum?. Revista de Biologia Neotropical, 14(2): 101-110.

Andrade LAD, Fabricante JR, Oliveira FX. 2009. Invasão biológica por Prosopis julifl ora (Sw.) DC.: impactos sobre a diversidade e a estrutura do componente arbustivo-arbóreo da caatinga no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Acta bot. bras., 23(4): 935-946.

Andrade LAD, Fabricante JR, Oliveira FX. 2010. Impactos da invasão de Prosopis juliflora (sw.) DC.(Fabaceae) sobre o estrato arbustivo-arbóreo em áreas de Caatinga no Estado da Paraíba, Brasil. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 32: 249-255.

APG. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society. 2009.

Bionet-Eafrinet. Invasive Plants. Disponível em: . Acesso em: 7 de abril 2017.

Binggeli, P. 2001. The human dimensions of invasive woody plants. The great reshuffling: human dimensions of invasive alien species. Gland and Cambridge: IUCN, p. 145-159, 2001.

CABI. 2014. Invasive Species Compendium. Disponível em: . Acesso em: 7 de maio 2017.

Chaffin BC, Garmestani AS, Angeler DG, Herrmann DL, Stow CA, Nystr€om M, Sendzimir J, Hopton ME, Kolasa J, Allen CR. 2016. Biological invasions, ecological resilience and adaptive governance. Journal of Environmental Management, 183:399-407.

Christoffoleti PJ, Aranda N. 2001. Seletividade de herbicidas a cinco tipos de gramas. Planta Daninha, 19(2): 273-278.

D'Antonio CM, Vitousek P. 1992. Biological invasions by exotic grasses, the grass/fire cycle, and global change. Annual review of ecology and systematics, 23: 63-87.

Davis, MA, Grime JP, Thompson K. 2000. Fluctuating resources in plant communities: a general theory of invasibility. Journal of Ecology, 88:528-534.

Elton, C. S. 1958. The ecology of invasions by animals and plants Methuen. London, UK: Methuen.

Evangelista AR, Abreu JG, Amaral PNC, Pereira RC, Salvador FM, Lopes J, Soares LQ. 2005. Composição bromatológica de silagens de sorgo (Sorghum bicolor (L.) MOENCH) aditivadas com forragem de leucena (Leucaena leucocephala (LAM.) DEWIT). Ciênc. agrotec., 29(2): 429-435.

Fabricante JR, Ziller SR, Araújo KCT, Furtado MDG, Basso FA. 2015. Non-native and invasive alien plants on fluvial islands in the São Francisco River, northeastern Brazil. Check List, 11(1): 1535.

Fabricante JR, Araújo KCT, Castro RA, Cotarelli VM. 2016. Estudo do banco de sementes do solo em uma área de caatinga invadida por Parkinsonia aculeata L. Scientia Plena, (12).

Fabricante JR, Oliveira NA, Siqueira-Filho JA. 2013. Aspectos da ecologia de Calotropis procera (Apocynaceae) em uma área de Caatinga alterada pelas obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco em Mauriti, CE. Rodriguésia-Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 34(3): 647-654.

Fabricante JR, Siqueira-Filho JA. 2012a . Mudanças nas paisagens das caatingas e as invasões biológicas. Boletín de la Red Latinoamericana para el Estudio de Plantas Invasoras Volumen, v. 2.

Fabricante JR, Siqueira- Filho JA. 2012b. Plantas Exóticas e Invasoras das Caatingas do Rio São Francisco. In: SIQUEIRA-FILHO, J. A. (Org.) A flora das Caatingas do Rio São Francisco: história natural e conservação, Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson, p.367-393.

Fine PVA. 2002. The invasibility of tropical forests by exotic plants. Journal of Tropical Ecology, 18:. 687–705.

Flory SL, Bauer T. 2014. Experimental evidence for indirect facilitation among invasive plants. Journal of Ecology, 102: 12–18.

Flora do Brasil. Lista de espécies da flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: < http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/PrincipalUC/PrincipalUC.do#CondicaoTaxonCP>. Acesso em: 10 de abril 2017.

Gonçalves GS, Andrade LA, Xavier KRF, Oliveira LSB, Moura MA. 2011. Estudo do banco de sementes do solo em uma área de caatinga invadida por Parkinsonia aculeata L. Revista Brasileira de Biociências, 9: 428.

Hobbs RJ, Huenneke F. 1992. Disturbance, diversity, and invasion: implications for conservation. Conservation biology, 6(3): 324-337.

Holle BV, Delcourt R, Simberloff, D. 2003. The importance of biological inertia in plant community resistance to invasion. Journal of Vegetation Science, 14: 425-432.

Horowitz C, Martins R, Walter MT. 2013. Flora Exótica no Parque Nacional de Brasília: Levantamento e classificação das espécies. Biodiversidade Brasileira, 3(2): 50-73.

IBGE. 1992. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Série Manuais Técnicos em Geociências., Rio de Janeiro, n.1.

Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental. Base de dados I3N Brasil de espécies exóticas invasoras. Disponível em:< http://i3n.institutohorus.org.br>. Acesso em: 10 de maio 2017.

ISSG Global Invasive Species Database. 2010. Ecology. Disponível em: <http://interface.creative.auckland.ac.nz/database/welcome/>. Acesso em: 10 de maio de 2017.

Jenkins PT. 1996. Free Trade and Exotic Species Introductions. Conservation Biology, 10(1): 300-302.

Kolar CS, Lodge M. 2001. Progress in invasion biology: predicting invaders. TRENDS in Ecology & Evolution, 14(4):199-204.

Leal, I.R.; Tabarelli, M.; Silva, J.M.C. Ecologia e conservação da Caatinga. Editora Universitária, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003. p. 822.

Mack RN, Simberloff D, Lonsdale WM, Evans H, Clout M, Bazzaz FA. 2000. Biotic invasions: causes, epidemiology, global consequences, and control. Ecological Applications, 10(3): 689–710, 2000.

Martins CR, Vall Hay JD, Valls JFM, Leite LL, Hemriques RPB. 2007. Levantamento das gramíneas exóticas do Parque Nacional de Brasília, Distrito Federal, Brasil. Natureza & Conservação, 5(2):. 23-30.

Matos DMS, Pivello VR. 2009. O impacto das plantas invasoras nos recursos naturais de ambientes terrestres: alguns casos brasileiros. Ciência e Cultura, 61(1): 27-30.

Melo AS, Hepp LU. 2008. Ferramentas estatísticas para análises de dados provenientes de biomonitoramento. Oecoligia Brasiliensis, 12(3):463-486.

Menezes CR, Hardoim L. 2013. Identificação, seleção e caracterização das espécies vegetais destinadas ao Jardim Sensorial Tumucumaque, município de Serra do Navio, AP/ Brasil. Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota), 3(1): 22-30.

Moro MF, Souza VC, Oliveira-Filho AT, Queiroz L P, Fraga CN, Rodal MJN, Araújo FS, Martins FR. 2012. Alienígenas na sala: o que fazer com espécies exóticas em trabalhos de taxonomia, florística e fitossociologia? Acta Botanica Brasilica, 26(4): 991-999.

Muller-Dombois D, Ellemberg H. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons, p. 547.

Parsons JJ. 1972. Spread of African Pasture Grasses to the American Tropics. Journal of Range Management, 25(1): 12-17.

Pegado CMA, Andrade LA, Féliz LP, Pereira IM. 2006. Efeitos da invasão biológica de algaroba-Prosopis juliflora (Sw.) DC. sobre a composição e a estrutura do estrato arbustivo-arbóreo da caatinga no Município de Monteiro, PB, Brasil. Acta bot. bras., 20:887-898.

Pimentel D, Mcnair S, Whigtman JJ, Simmonds C, O'Connell C, Wong E, Russel L, Zern J, Aquino T, Tsomondo T.2001. Economic and environmental threats of alien plant. Agriculture, Ecosystems and Environment, 84: 1-20.

Pivello VR. 2011. Invasões Biológicas no Cerrado Brasileiro: Efeitos da Introdução de Espécies Exóticas sobre a Biodiversidade. Ecologia, 2011. Disponivel em: <http://ecologia.info/cerrado.htm>. Acesso em: 20 Fevereiro 2017.

Rodrigues A LP et al. 2004. Degradabilidade in situ da matéria seca de forrageiras tropicais obtidas em diferentes épocas de corte. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec, 56(5):. 658-664, 2004.

Santana AO, Encinas I. 2008. Levantamento das espécies exóticas arbóreas e seu impacto nas espécies nativas em áreas adjacentes a depósitos de resíduos domiciliares. Biotemas, 21(4) 29-38.

Sher AA, Hyatt A. 1999. The Disturbed Resource-Flux Invasion Matrix: a new framework for patterns of plant invasion. Biological Invasions, 1: 107-114.

Silva ACCP, Castro RA, Fabricante JR, Araújo KCT, Siqueira-Filho JA. 2013. Enneapogon cenchroides. In: Fabricante, J. R. (Org.). Plantas Exóticas e Exóticas Invasoras da Caatinga. v. 2. p.27-34.

Downloads

Publicado

2019-09-18

Como Citar

ALVES, J. da S.; FABRICANTE, J. R. Exotic invasive flora evaluation on different environments and preservation conditions from a caatinga area, Petrolina, PE. Gaia Scientia, [S. l.], v. 13, n. 1, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2019v13n1.39803. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/39803. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais