O Fim Da Arte, O Tédio E A Miséria Da Vida Quotidiana
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.2016.18343Palavras-chave:
Guy Debord, Arte, CríticaResumo
Satisfazer a exigência de interrogar a nossa condição de contemporâneos implica, desde logo, uma crítica do presente. Deste ponto de vista, torna‑se manifesto o facto iniludível de a Arte e a Revolução, enquanto práticas de ruptura criativa, estarem em crise. Daí que seja imperativo reler Guy Debord, que tanto recusou a estetização da política (a atitude histérica dos fascistas) como a politização da estética (a obsessão totalitária do estalinismo). Para uma hermenêutica da contemporaneidade, a sua obra é, por certo, um lugar incontornável. Prová‑lo, em suma, constitui o desígnio deste ensaio.
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Referências
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