O Fim Da Arte, O Tédio E A Miséria Da Vida Quotidiana

Autores

  • Eurico Carvalho Faculdade de Letras da Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.18343

Palavras-chave:

Guy Debord, Arte, Crítica

Resumo

Satisfazer a exigência de interrogar a nossa condição de contemporâneos implica, desde logo, uma crítica do presente. Deste ponto de vista, torna‑se manifesto o facto iniludível de a Arte e a Revolução, enquanto práticas de ruptura criativa, estarem em crise. Daí que seja imperativo reler Guy Debord, que tanto recusou a estetização da política (a atitude histérica dos fascistas) como a politização da estética (a obsessão totalitária do estalinismo). Para uma hermenêutica da contemporaneidade, a sua obra é, por certo, um lugar incontornável. Prová‑lo, em suma, constitui o desígnio deste ensaio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BAUDELAIRE, Charles (1863) — O Pintor da Vida Moderna. 5.ª edição. Trad. de Teresa Cruz. Lisboa: Vega, 2009.

DEBORD, Guy (2006) — Œuvres. Édition établie et annotée par Jean Louis Rançon en collaboration avec Alice Debord. Préface et introduction de Vincent Kaufmann. Paris: Gallimard.

HABERMAS, Jürgen (19852) — O Discurso Filosófico da Modernidade. Trad. de Ana Maria Bernardo et al. Revisão científica de António Marques. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1990.

LYOTARD, Jean François (1979) — A Condição Pós moderna. 2.ª edição. Trad. de José Navarro (revista e apresentada por José Bragança de Miranda). Lisboa: Gradiva, 1989.

RANCIÈRE, Jacques (2000) — Le Partage du Sensible: Esthétique et Politique. Paris: La Fabrique éditions.

Arquivos adicionais

Publicado

2014-03-11

Como Citar

Carvalho, E. (2014). O Fim Da Arte, O Tédio E A Miséria Da Vida Quotidiana. Aufklärung: Journal of Philosophy, 1(1), p.123–130. https://doi.org/10.18012/arf.2016.18343