Ser a 'tia que faz pesquisa com a gente'
Relato de experiência sobre ser uma antropóloga adulta fazendo pesquisa com e sobre crianças em um contexto institucional
Resumo
Este artigo tem por objetivo levantar reflexões e discussões sobre os desafios metodológicos de uma pesquisa de cunho etnográfico com e sobre crianças institucionalizadas em uma Unidade de Acolhimento na Grande João Pessoa, no estado da Paraíba. As reflexões apontadas neste texto são resultantes de uma pesquisa que se encontra em andamento. Para melhor situar o leitor nas considerações trazidas, os dados serão descritos a partir do relato de experiência e vivência da antropóloga em campo. A referida pesquisa está sendo desenvolvida com crianças com idades de 3 a 12 anos e também com três adolescentes de 13 a 16 anos, sendo sete meninas e seis meninos. As ponderações resultantes envolvem diversos aspectos da pesquisa: o corpo da antropóloga, o ser a tia que faz pesquisa, os instrumentos metodológicos e o esforço da antropóloga adulta em romper a imagem que as crianças possuem do adulto como vigilante e aquele que proíbe.
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