MULHERES DO CAMPO NA UNIVERSIDADE:

PERCEPÇÕES E VIVÊNCIAS NUMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

Autores

  • Lívia Froes

Resumo

Neste artigo, analiso a percepção de mulheres de origem camponesa acerca de certos aspectos de sua trajetória educacional na licenciatura em Educação do Campo – LeCampo/UFMG. Esse programa de licenciatura, originado em contextos de lutas sociais, incorpora à rotina de atividades acadêmicas elementos emblemáticos dos movimentos sociais do campo, como por exemplo as “místicas”, palavras de ordem, bandeiras e outros. Dessa forma, coexistem perspectivas e metodologias pedagógicas, acadêmicas e de ativismo, conferindo à formação uma experiência singular, distinta das licenciaturas convencionais. A pesquisa fundamenta-se em abordagem etnográfica conduzida ao longo do processo formativo da LeCampo/UFMG, aliada à análise das narrativas de vida fornecidas por treze mulheres participantes do curso. A partir dos resultados da pesquisa, discuto as diferentes percepções das interlocutoras em torno do estar, vivenciar e se integrar a essa graduação.

PALAVRAS-CHAVE: Licenciatura em Educação do Campo. Mulheres do campo. Etnografia.

Imagem: Bandeira da Licenciatura em Educação do Campo (UFMG). Fonte: https://www.facebook.com/lecampo/photos/a.328996373848003/887829917964643/?type=1&theater

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Biografia do Autor

Lívia Froes

Doutora em Antropologia, Professora EBTT de Sociologia, Instituto Federal Baiano, Campus Itaberaba

Bandeira da Licenciatura em Educação do Campo (UFMG). Fonte: https://www.facebook.com/lecampo/photos/a.328996373848003/887829917964643/?type=1&theater

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Publicado

2023-11-15

Edição

Seção

Dossiê Antropologia e/da Educação