DIÁLOGOS ENTRE CIÊNCIA E SABERES ANCESTRAIS PARA A RESILIÊNCIA URBANA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2025.n19.71545

Resumo

Diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas no Antropoceno, as cidades precisam repensar suas estratégias de adaptação e resiliência. A complexidade das questões socioambientais afeta principalmente as populações mais vulnerabilizadas. Nesse contexto, enfatiza-se a participação social e a hibridização de saberes enquanto necessárias para encontrar mecanismos que possibilitem ter uma visão menos fragmentada da realidade, destacando a importância de práticas inter e transdisciplinares no tratamento de problemas socioambientais. Este artigo visa destacar a importância de integrar o conhecimento científico com os saberes ancestrais e as Soluções Baseadas na Natureza (SBN), criando uma forma de tecnologia híbrida que possa responder de maneira consistente aos problemas e ampliar a resiliência das cidades. Tomando por base uma revisão bibliográfica sobre a temática do conhecimento interdisciplinar e da hibridização do conhecimento, este artigo propõe que, ao valorizar as populações tradicionais e seus modos de vida, pode-se construir cidades mais resilientes, preparadas e mesmo mais justas para enfrentar os desafios climáticos. Para tanto, há que se ressaltar a importância de políticas públicas que valorizem e fortaleçam essas práticas essenciais para obter resiliência ecológica e social frente às mudanças climáticas.

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Biografia do Autor

Pedro Roberto Jacobi, PROCAM IEE-USP

Doutor em Sociologia, Docente da Universidade de São Paulo (USP)

Riciane Pombo, Universidade de São Paulo (USP)

Mestranda em Ciência Ambiental (USP)

Indígenas guarani criando lagos na terra indígena Jaraguá, Tekoa Itakupé (imagens do autor)

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Publicado

2025-06-25

Edição

Seção

Dossiê Saberes, Corpos e Territórios no Antropoceno