A MODERNIDADE E UM CAPITALISMO LOCAL, HETEROPATRIARCAL, RACISTA E COLONIAL
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2024.n17.69219Resumo
Este artigo pretende apresentar alguns debates em torno da instalação da Modernidade e do capitalismo nos territórios da Nossa América e dos seus padrões hierárquicos de poder enraizados nas ficções de gênero, raça e classe. Para isso, serão tomados os estudos decoloniais e materialistas de diferentes autores que cunham as categorias de colonialidade do poder (Quijano, 2014), conhecimento (Lander, 2000), ser (Maldonado Torres, 2007) e gênero (Lugones, 2008). Esses padrões de poder afetam a configuração (histórica e atual) da divisão social sexual e racial do trabalho (Federici, 2010). Em seguida, será analisada a relação entre esta moderna divisão colonial e patriarcal de empregos e a participação política das mulheres (Pateman, 2009), principalmente dos setores populares. Estas chaves teóricas permitirão construir uma visão possível sobre a participação dos promotores de saúde nos programas de saúde comunitária da CeSAC nº 10 e 35. Por fim, as modificações introduzidas pelo DNU do atual presidente nas condições de trabalho que afetam as maternidades.
PALAVRAS-CHAVE:
Participação. Divisão social, sexual e racial do trabalho. Mulheres.
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