A Vida das Estatísticas, A Vida das Mulheres: Sobre as Possibilidades de Produzir Dados Afetados e o Caso da Pesquisa do Ipea

Autores

  • Alana Moraes Paris III - Nouvelle Sorbonne

Palavras-chave:

Feminismo, Estado, Epistemologia da Ciência,

Resumo

O presente artigo pretende oferecer algumas reflexões sobre a interface entre produção de conhecimento científico e produção de políticas do Estado no que se refere à vida das mulheres e ás consequentes implicações para a agenda de pesquisa feminista no “sul global”. Para tal problematização, utilizaremos como caso ilustrativo a produção e repercussão da pesquisa sobre tolerância social à violência sexista realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em março de 2014. Pretendemos aqui sugerir alguns apontamentos sobre a historicidade e significados dos métodos quantitativos e da produção de estatísticas no que diz respeito às relações de poder e às produções dos saberes sujeitados no que se refere à experiência das mulheres. Procuramos com esse debate, por fim, levantar algumas questões sobre a pauta da despatriarcalização do Estado e sua relação com a disputa epistêmica no campo do feminismo do sul global.

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Publicado

2014-08-04

Como Citar

MORAES, A. A Vida das Estatísticas, A Vida das Mulheres: Sobre as Possibilidades de Produzir Dados Afetados e o Caso da Pesquisa do Ipea. Revista Ártemis, [S. l.], v. 17, n. 1, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/19106. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Sexualidades e Feminismos no Século XXI: Revisões das Relações Norte e Sul