DAR À LUZ: fotografia de parto e invisibilidade da mulher e da família negras no Instagram

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n33.69874.p49-69

Palabras clave:

Instagram, parto, fotografia, mulher negra.

Resumen

A partir da observação de que há uma sub-representação de mulheres e famílias negras em fotografias de parto postadas na rede social Instagram, o presente artigo realizou um levantamento das imagens indexadas nesta rede com a hashtag #fotografiadeparto com o objetivo de verificar as cores dos sujeitos fotografados observando a existência efetiva desta sub-representação. Para isso, usou-se um levantamento quantitativo de 249.863 publicações indexadas com a hashtag #fotografiadeparto, feita com o suporte da plataforma Gephi na etapa de coleta das imagens, acompanhado de uma análise qualitativa dessas imagens, organizadas em mosaico para melhor visualização. Chegou-se ao resultado de que a grande maioria das imagens postadas se refere a mulheres e famílias brancas. Como conclusão ficou observado que a sub-representação de mulheres e famílias negras em fotografias de parto invisibiliza o parir dessas mulheres e reforça estereótipos de raça e processos de violência obstétrica que são ao mesmo tempo causa e resultado desta sub-representação.

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Biografía del autor/a

Carolina Figueiredo, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutora em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco e mestra em Sociologia pela mesma universidade. Professora do Departamento de Comunicação Social e membro do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco. Autora do livro Admirável Comunicação Nova: um estudo sobre a comunicação nas distopias literárias. Realiza pesquisas sobre comunicação, ambientes virtuais e inteligências artificiais. http://lattes.cnpq.br/9786861294557962.

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Publicado

2024-12-07

Número

Sección

BRANQUITUDES E RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL