A representação social e identitária de Remo e Frank em “O boqueirão"
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2023v19.65208Resumen
Este artigo tem por objetivo discutir representação social e identidade cultural, tendo como corpus o romance regionalista nordestino “O boqueirão”, tomando-se como ponto de partida para a análise o diálogo inicial entre os dois personagens masculinos, que figuram como representações sociais de um povo: Remo Fernandes, encarnando o sertanejo, que sofre a influência de uma nova cultura e que vive em contraditório processo de adaptação e Frank White, que representa o povo e a alma norte americana. No aspecto teórico, nossa conversa terá o suporte de Moscovici (1961); Ortiz (1994); Deleuze e Guattari (1995); Setton (2002); Jodelet (2002); Giddens (2002); Bauman (2005); Bhabha (2013); Candido et al. (2014). Para endossar a questão da representação social presente no romance de José Américo de Almeida, faremos uma explanação acerca da Teoria das Representações Sociais e da Teoria do Habitus e Identidades.
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