Gestão de águas residuais em Alagoas – Brasil: emissões de gases de efeito estufa e eficiência de remoção de carga orgânica das estações de tratamentos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2023v17n1.65126

Resumo

As estações de tratamento de águas residuais domésticas e industriais são categorizadas como fontes antropogênicas de emissão direta de gases do efeito estufa (GEE). Neste estudo, foram estimadas as emissões de gases de efeito estufa do setor de águas residuais no estado de Alagoas – Brasil e avaliada a eficiência das estações de tratamento de esgoto, com base na remoção da demanda bioquímica de oxigênio (DBO). Além disso, possíveis cenários de emissões de GEE para as fontes de emissão direta foram avaliados. Para contabilização dessas emissões foram utilizadas a ferramenta de cálculo elaborada pelo GHG Protocol (escopos 1 e 2) e as Guias do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Como resultados, foram emitidos em 2018, o total de 66.524,76 tCO2e, destes, 52.677,53 tCO2e foram decorrentes do tratamento de esgoto. O consumo de energia elétrica foi responsável por emitir 13.023,77 tCO2e. Dentre os sistemas de tratamentos de efluente, o mais eficiente para a remoção da DBO foi o de tanque séptico com lagoas de estabilização, com uma eficiência de remoção de 80%. Por meio das avaliações dos cenários, este estudo sugere que a substituição dos tratamentos atuais por sistemas aeróbicos bem operados é a estratégia mais eficaz na redução das emissões totais de GEE das estações de tratamento de esgoto. Os resultados obtidos constituem uma ferramenta de gestão, ajudando a empresa no planejamento estratégico para alcançar a sustentabilidade.

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Publicado

2023-04-30

Como Citar

CANUTO DOS SANTOS, C.; PEREIRA GOMES, E.; FERREIRA SIMON MAIA, C.; MALTA FERREIRA MAIA, S. . Gestão de águas residuais em Alagoas – Brasil: emissões de gases de efeito estufa e eficiência de remoção de carga orgânica das estações de tratamentos. Gaia Scientia, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 37–56, 2023. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2023v17n1.65126. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/65126. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais