TWITTERATURA: A NANOLITERATURA NAS REDES SOCIAIS

Autores

  • Abinalio Ubiratan da Cruz Subrinho Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Resumo

O trabalho pretende analisar um novo meio de construção e publicação literária na internet, a Twitteratura, estabelecendo a relação entre a literatura publicada em suporte impresso e a experiência estética proporcionada pelo uso da rede social Twitter. Busca-se examinar ainda a migração do suporte físico para o meio on-line, assim como o processo inverso, da plataforma de mídia para o livro impresso. Convencionou-se denominar Twitteratura, a literatura desenvolvida na rede social Twitter, cujo surgimento ocorreu no ano de 2006, consistindo em uma plataforma de microblogs, que agrega milhares de usuários on-line e promove a interação entre estes. A rede ficou conhecida pelo fluxo imediato de troca mensagens. Ao longo dos anos, a denominada “twittersfera” passou a hospedar também produções literárias, como a hiperbreve Twitteratura, desenvolvida em formas reduzidas, aliando a atemporalidade e a universalidade da escrita literária, somadas à brevidade e a concisão propostas pela rede. Esta inovadora maneira de hospedar a literatura consiste na adaptação, migração, produção e recepção de obras e ainda de fragmentos literários, elaborados e/ou remodelados na forma concisa dos limítrofes 140 caracteres, configuração inerente a esta rede social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Abinalio Ubiratan da Cruz Subrinho, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Graduando em Letras Língua Portuguesa e Literaturas na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Ciências Humanas DCH – Campus IV,  realiza Iniciação Científica com o projeto Twitteratura: a nanoliteratura nas redes sociais sendo bolsista do Programa de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). É integrante do Grupo de Pesquisa Estudos de Produção e recepção em Culturas e Linguagens.

Referências

ANDRADE, Oswald. Trechos escolhidos. Rio de Janeiro: Agir, 1967.

CARPINEJAR, Fabrício. www.Twitter.com/carpinejar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Editora Unesp, 1998.

FRANCHETTI, Paulo. O Haicai no Brasil. Alea: estudos neolatinos, Rio de Janeiro, v.10, n. 2, p. 256-269, 2008. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1517-106X2008000200007>. Acesso em 30 set. 2015.

FREIRE, Marcelino (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século. Cotia: Ateliê Editorial, 2004.

MARTINS, Waleska Rodrigues de Matos Oliveira. Intensidade, brevidade e coalescência: das vertentes do conto, o microconto. Carandá, Corumbá-MS, n. 4, p. 274-298, nov. 2011. (Dossiê: O microconto).

RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Editora Sulina, 2009.

SANTAELLA, Lúcia; LEMOS, Renata. Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus, 2010.

SOUSA, Tatiane de Aguiar. Haikais de Bashô: o oriente traduzido no ocidente. 2007. 136p. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Linguística Aplicada) – Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2007.

TREVISAN, Dalton. Ah, é? 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1994.

Downloads

Publicado

2016-05-04

Como Citar

SUBRINHO, A. U. da C. TWITTERATURA: A NANOLITERATURA NAS REDES SOCIAIS. Letras et Ideias, João Pessoa, PB, v. 1, n. 1, p. 1–13, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/letraseideias/article/view/26626. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos