LETRAMENTO E A PRESENÇA INTENCIONAL DO LETRAMENTO FILOSÓFICO:

UMA EXPERIÊNCIA DO ENSINO DE FILOSOFIA EM CHAPADINHA/MARANHÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v16i1.70921

Palavras-chave:

Letramento, Letramento Filosófico, Ensino de Filosofia, Ensino Básico

Resumo

Como resultado de pesquisa teórico-metodológica referente ao Programa de Pós-Graduação em Rede (Prof-Filo), o presente artigo tem como intento investigar o letramento e as suas práticas trazidas do meio social enquanto condições de leitura e escrita entre os alunos do ensino básico, em um município do Estado do Maranhão (estado brasileiro da região Meio-Norte amazônico). Concebe-se as condições sociais abertas dialeticamente no processo do conhecimento, sendo possível este ser (re)construído e (re)contextualizado, sobretudo, no processo de ensino-aprendizagem da disciplina filosofia no ensino fundamental. Parte-se de um real suporte teórico, encontrado no pensamento de Mikhail Bakhtin para a questão principal do letramento; e para as questões de ordem metodológica quanto ao ensino de filosofia, parte-se dos seguintes teóricos: Sílvio Gallo, Alejandro Cerletti e Renata Aspis. Estabelece-se as relações entre filosofia e letramento, a fim de associar as práticas socioculturais de letramento, vivenciadas no contexto dos alunos trabalhados em sala de aula, e possibilitar o diálogo dos conteúdos da tradição filosófica, ampliando assim o universo interpretativo e de caráter filosófico. Essa questão do Letramento vem sendo por nós pesquisada para o ensino de filosofia no geral.

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Biografia do Autor

Jônatas Viégas

Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Maranhão - UFMA - UFPR (Prof-Filo); Bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas - Fac. São Luís; Professor de Direito Civil - IESF/MA.

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Publicado

10-04-2025