Valor nutritivo do farelo de algodão para suínos em crescimento

Resumo

Objetivando determinar o valor energético e nutricional e o efeito do nível de inclusão na digestibilidade aparente do farelo de algodão em suínos na fase de crescimento, foram utilizados 15 machos castrados com peso vivo médio de 30,35 kg, submetidos a um ensaio de digestibilidade. O delineamento foi em dois blocos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Utilizou-se a metodologia de coleta total de excretas, com óxido férrico a 2% na ração como marcador ao início e ao final do período de coleta. Os tratamentos foram: ração referência à base de milho e farelo de soja (RR); RR com substituição de 20% do farelo de algodão (80%RR +20%FA); RR com substituição de 30% do farelo de algodão (70%RR +30%FA). Os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), proteína bruta (CDAPB), extrato etéreo (CDAEE), energia bruta (CDAEB) e valores de matéria seca digestível (MSD), proteína bruta digestível (PBD), extrato etéreo digestível (EED) e energia digestível (ED), foram respectivamente: 78,70; 84,58; 53,97; 41,99; 73,00; 21,65; e 3,38 %; 1.971 (kcal/kg) para o nível de 20% FA; assim como 69,99; 81,84; 72,41; 53,06; 64,92; 20,95; 4,54 % e 2.491 (kcal/kg) para o nível de 30% FA. Conclui-se que o nível de 30% foi mais adequado para estimar a digestibilidade aparente dos nutrientes e da energia.