Caracterização da pastagem em Caatinga raleada no Semiárido Baiano

Autores

  • Camila Silva Barbosa
  • Janaina de Lima Silva
  • Caio Victor Damasceno Carvalho
  • Osniel Faria de Oliveira
  • Edvânia Barbosa Ramos
  • Ítalo José Silva Rodrigues

Resumo

Objetivou-se caracterizar sob pastejo a Caatinga raleada (massa de forragem,
altura de plantas, porcentagem de serrapilheira, porcentagem de solo
descoberto e oferta de forragem) e os ovinos (peso vivo e taxa de lotação),
no Semiárido Baiano. A pesquisa consistiu em levantamento de dados da
vegetação e dos ovinos em sete hectares de Caatinga. Para estimativa da
massa de forragem, utilizou-se dupla amostragem de padrões visuais de um
a cinco (1 = menor massa; 5 = maior massa; 2, 3 e 4 intermediários entre 1 e
5). Verificou-se prevalência das famílias Poaceae, Fabaceae e Malvaceae. A
altura das plantas herbáceas variou de 5,00 a 45,0 cm. O solo descoberto da
área de pastagem foi em média de 27,0% e a serrapilheira de apenas 7,00%. A
massa de forragem variou de 1.134 (padrão 1) a 6.901 kg de matéria seca (MS)
por hectare (padrão 5). O peso vivo médio dos animais durante o estudo foi de
40,4 kg em fêmeas adultas e a taxa de lotação animal média de 0,16 unidade
animal por hectare. Na composição química observou-se maiores teores de
MS do pasto nos padrões 2 (35,1%) e 3 (35,0%) e teor médio de proteína bruta
de 10,2%. Considera-se que as forragens da Caatinga oferecem condições
adequadas para a criação de ovinos no Semiárido Baiano, desde que haja um
correto manejo de pastagens, considerando ainda o período do ano.

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Como Citar

Camila Silva Barbosa, Janaina de Lima Silva, Caio Victor Damasceno Carvalho, Osniel Faria de Oliveira, Edvânia Barbosa Ramos, & Ítalo José Silva Rodrigues. (2021). Caracterização da pastagem em Caatinga raleada no Semiárido Baiano. Revista Científica De Produção Animal, 22(2), 61–65. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/rcpa/article/view/57767