Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta: Uma análise temporal de sua utilização no semiárido brasileiro

Autores

  • José H. de A. Rangel
  • Salete A. de Moraes
  • Rafael G. Tonucci
  • André J. do Amaral
  • João H. Zonta
  • Samuel F. de Souza
  • Rafael D. dos Santos
  • Evandro N. Muniz
  • Ubiratan Piovezan

DOI:

https://doi.org/10.15528/2176-4158/rcpa.22281-89

Resumo

A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) tem como princípio básico
a sustentabilidade dos empreendimentos agropecuários nos aspectos
econômicos sociais e ambientais. Tal premissa é de vital importância para
qualquer intervenção humana no bioma Caatinga no intuito de aumentar
a produtividade e lucratividade agrícola ou pecuária nesse bioma, visto
ser esse o mais vulnerável entre todos os biomas brasileiros. Técnicas de
manipulação do estrato arbóreo/arbustivo da Caatinga e introdução de
culturas e pastagens são capazes de garantir aumentos significativos da
produtividade agropecuária desse bioma, sem, no entanto, infringir perdas na
sua sustentabilidade ambiental. Na parte mais Leste do semiárido, transição
da Caatinga para a Mata Atlântica existe uma zona denominada Agreste
que, embora ainda considerada semiárida, tem precipitações mais elevadas e
menos erráticas. Aí a vegetação nativa de Caatinga foi removida em grande
parte, dando lugar a lavouras de milho, feijão e a pecuária. Apesar dessa
melhor condição pluviométrica ocorrem períodos de escassez de chuvas, além
de crescente esgotamento da fertilidade dos solos, que conduzem a uma queda
de produtividade das lavouras e degradação das pastagens. Sistema de ILPF
para recuperação das pastagens e maior sustentabilidade dos sistemas de
cultivo, começam a ser disponibilizados.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

José H. de A. Rangel, Salete A. de Moraes, Rafael G. Tonucci, André J. do Amaral, João H. Zonta, Samuel F. de Souza, Rafael D. dos Santos, Evandro N. Muniz, & Ubiratan Piovezan. (2020). Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta: Uma análise temporal de sua utilização no semiárido brasileiro. Revista Científica De Produção Animal, 22(2), 81–89. https://doi.org/10.15528/2176-4158/rcpa.22281-89