Avanços no melhoramento genético de ovinos da raça Santa Inês
Resumo
Há décadas, os princípios de melhoramento genético têm sido aplicados de
forma bem sucedida na produção de diferentes espécies de interesse pecuário.
Esse sucesso se deve em grande parte ao desenvolvimento de métodos
estatísticos, ferramentas computacionais e de biologia molecular. De modo
geral, as cadeias produtivas que mais investiram em melhoramento genético
são as que mais se desenvolveram e proporcionam maior retorno econômico
atualmente. Embora a ovinocultura represente uma das principais atividades
pecuárias destinadas à produção de proteína animal no mundo, a maior parte
dos rebanhos ovinos, principalmente em países subdesenvolvidos, ainda não
participa de programas de melhoramento genético. Isto resulta em menor
aproveitamento do potencial econômico que esta atividade tem, frente à
crescente demanda por produtos oriundos da ovinocultura por consumidores
de diferentes culturas e níveis sociais. No caso do Brasil, a raça ovina nativa
Santa Inês é considerada como a que apresenta maior potencial para atender
às demandas do mercado consumidor por qualidade e quantidade de carne
ovina. Esta raça apresenta atributos que a destacam em relação às demais
raças locais e exóticas criadas no país. Contudo, devido à baixa estruturação
da ovinocultura brasileira e à carência de programas de melhoramento
genético de ovinos no Brasil, a produção de carne ovina no país é insuficiente
até mesmo para atender à demanda interna. Na tentativa de solucionar
esta situação, várias iniciativas já têm sido tomadas, principalmente, no
âmbito da pesquisa, na tentativa de fomentar a produção de carne ovina com
utilização de recursos genéticos locais, com destaque para a raça Santa Inês.
No entanto, ainda há necessidade de maiores investimentos por parte das
autoridades competentes, assim como de pesquisadores e pecuaristas, para
viabilizar a aplicação prática dos resultados das pesquisas, principalmente,
daquelas focadas no melhoramento genético dos rebanhos ovinos.
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