A ética da alteridade de Levinas como fundamento de um novo humanismo
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v9i2.60881Palavras-chave:
Ética, Alteridade, Outro, Emmanuel LevinasResumo
O presente artigo é um estudo do conceito de alteridade na filosofia de Emmanuel Levinas (1906-1995). O objetivo da pesquisa consiste em entender a alteridade como o aspecto fundamental da ética Levinasiana e como ela pode contribuir com uma sociedade mais humanista. Por meio da análise dos textos Entre Nós: Ensaios Sobre a Alteridade (2005), Totalidade e Infinito (1980) e o Humanismo do Outro Homem (2012) é possível chegar à compreensão de importantes conceitos, diretamente ligados à alteridade, que por meio do método hermenêutico procuramos evidenciar, tais como a intersubjetividade, a transcendência e o ser. Levinas aponta a carência de novos pressupostos éticos para a cooperação e humanização dos seres humanos. Assim apresenta a ética como filosofia primeira, construída no face a face, que impele à solidariedade e, em se tratando das relações interpessoais à responsabilidade. Na filosofia de Levinas, encontram-se os fundamentos para um novo humanismo, onde o Eu e o Outro entram em uma relação de comunhão.
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Referências
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