A leitura literária como direito humano: experiências de leitura compartilhada em bibliotecas comunitárias do Cirandar
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2020v22n2.52286Palavras-chave:
Direitos Humanos, Biblioteca Comunitária, Leitura. Mediação, Formação LeitoraResumo
No presente artigo, tendo como base a convicção de que a literatura é um direito humano básico, apresentamos, como exemplo de compromisso de formação leitora e de letramento literário, as ações realizadas nas bibliotecas comunitárias do Centro de Integração de Redes Sociais e Culturas Locais - Cirandar. A escolha desse modelo visa a divulgar e a incentivar uma prática comprometida com a formação do mediador de leitura e, principalmente, com a formação leitora, pois considera texto, contexto e intertexto para validar as culturas e saberes diversos. Para isso, Candido (1988 (2004)), Queirós (2009), Patte (2012), Petit (2013), Cosson (2011), entre outros estudiosos relacionados à formação e mediação leitora, são usados como referência e nos fazem entender, a partir das experiências em projetos de leitura do Cirandar, a importância dos espaços comunitários para a garantia do acesso à literatura.
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