Popular song and the literary canon review
Keywords:
Poetry, Vocoperformance, Literary canon, Popular songAbstract
To sing a poem is to find the embryonic intonation of words; to reactivate the primary use of language; and reaffirm that the sung word is prior to the written word. The work of transforming the autotelic structure of written poetry into the heterothelic song requires the interart knowledge of the songwriter. How the twenty/twenty-first century songwriters are reading poems from earlier centuries and rethinking the literary canon? This paper seeks to understand the issue through the interpretation of the partnership between Gregório de Matos and Jards Macalé; the partnership between Sousândrade and Caetano Veloso; the partnership between Maria Firmina dos Reis and Socorro Lira; and the partnership between Oswald de Andrade and Murilo Mendes and Juliana Perdigão.
Downloads
References
ÁVILA, Affonso. O poeta e a consciência crítica. São Paulo: Perspectiva, 2008.
CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de. Re visão de Sousândrade. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CAMPOS, Augusto de. Poesia antipoesia antropofagia & cia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
______. Arte final para Gregório. In: _____. O anticrítico. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. p. 85-93.
CAMPOS, Cid. Música para espetáculos de dança. São Paulo: Maximus Brasil, 2015.
CAMPOS, Haroldo. O sequestro do Barroco na formação da literatura brasileira: o caso Gregório de Matos. 2. ed. São Paulo: Iluminuras, 2011.
CAVARERO, Adriana. Vozes plurais: filosofia da expressão vocal. Trad. de Flávio Terrigno Barbeitas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.
CHIAMPI, Irlemar. Barroco e modernidade: ensaios sobre literatura latino-americana. São Paulo: Perspectiva, 1998.
GIL, Gilberto. Refazenda. São Paulo: Warner Music, 1975.
HANSEN, João Adolfo. A sátira e o engenho: Gregório de Matos e a Bahia do século XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
LOBO, Luzia. Épica e modernidade em Sousândrade. São Paulo: Presença/EdUSP, 1986.
MACALÉ, Jards. Besta fera. Rio de Janeiro: Zilles Produções, 2019.
MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos. Seleção e organização José Miguel Wisnik. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Lisboa: Editora Antígona, 2014.
MIRANDA, Ana. Boca do inferno. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
______. Musa praguejadora: a vida de Gregório de Matos. Rio de Janeiro: Record, 2014.
MORAIS JUNIOR, Luís Carlos. Crisólogo: o estudante de poesia Caetano Veloso. Rio de Janeiro: HP comunicação, 2004.
PERDIGÃO, Juliana. Folhuda. São Paulo: Circus, 2019.
REIS, Maria Firmina. Cantos à beira mar. São Luís do Maranhão: Typografia do Paiz, 1871.
______. Hino à liberdade dos escravos. In. FARIA, Antônio Augusto Moreira de; PINTO, Rosalvo Gonçalves. Poemas brasileiros sobre trabalhadores: uma antologia de domínio público. Belo Horizonte: Editora Viva Voz, 2011. p. 55.
SARDUY, Severo. O barroco e o neobarroco. In. MORENO, César Fernández (org.). América Latina em sua literatura. São Paulo: Perspectiva, 1979. p. 161-178.
SOUSÂNDRADE, Joaquim de. O Guesa. São Paulo: Demônio Negro, 2009.
TATIT, Luiz. Estimar canções. São Paulo: Ateliê, 2016.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo. Florilégio da poesia brasileira. Rio de Janeiro: Academia Brasileiro de letras, 1987.
VELOSO, Caetano. Transa. São Paulo: Philips, 1972.
______. Araçá azul. São Paulo: Philips, 1973.
WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.