Haroldo de Campos: intersemiotic dialogues in the transcreation of chinese poetry

Authors

Keywords:

reimagining, sign, semiosis, poetry, China

Abstract

Among the most diverse horizons of possibilities that the works of the poet, theorist and translator Haroldo de Campos indicate, this article proposes to analyze the phenomenon of translation of Chinese poetry, configured by Campos in his book escrito sobre jade: poesia clássica chinesa reimaginada por Haroldo de Campos as a model of intersemiotic transcreation. It is from his incursion into studies on Chinese language and literary art that Haroldo proposes a distancing from the course of translation according to the common process of literality of linguistic meanings, to signal the formation of a translational model of reconstitution of cultural symbolic elements. Conceptualized as “tradução-tradição”, haroldian transcreation seeks a process of reimagining, whose objective is to recreate the tradition of Chinese poetry from a new framework that allows the recognition of this tradition. This path points to a possible recognition of visual linguistic signs as translators of the presence of Chinese language and culture, a process of dialogue that would take place at a semiotic level made possible by transcreation. As far as Haroldo's proposal is concerned, it is understood, then, about the configuration of the translation action as intersemiotic paths, whose reading potentials are open to the examination of poetic images as living elements of a cultural tradition.

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Author Biographies

André Luis Batista, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduação em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, habilitação em Língua Portuguesa e Literatura 2010. Mestrado em Letras: Estudos Literários - Teorias da Literatura e Representações Culturais pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da Universidade federal de Juiz de Fora desde agosto de 2017. Doutorando em Estudos Literários pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Literários - Literatura, crítica e cultura - Universidade Federal de Juiz de Fora - início em 2019.

Alexandre Graça Faria, Universidade Federal de Juiz de Fora

Alexandre Graça Faria possui graduação em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1994), mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998) e doutorado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003). Atualmente é e professor associado da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura brasileira contemporânea; literatura, cultura e identidade; literatura marginal-periférica; e criação literária. É também ensaísta, poeta e ficcionista; autor dos livros oourodooutro (poesia, 2018), Venta não (poesia, 2013), Anacrônicas (ficção, 2005), Literatura de subtração (ensaio, 2009); dos livros-objeto Olhos livres (2016), I (2015) e Urânia (cartão-postal, site e curta-metragem, 2009); organizador de Poesia e vida - anos 70 (2007), coorganizador de Modos da margem - figurações da marginalidade na literatura brasileira (ensaios, 2015 - com João Camillo Penna e Paulo Roberto Tonani do Patrocínio), e de Outra - poesia reunida no sarau de Manguinhos (poesia, 2013 - com Oswaldo Martins). Atua também como colaborador e tutor em oficinas de formação de autores, na FLUP (Festa Literária das Periferias - Rio de Janeiro), desde sua primeira edição, em 2012, e na Oficina Literária TextoTerritório, em que já coorganizou (com Oswaldo Martins) as coletâneas Artesania de textos, invenção de parentalidades (IFF-Fiocruz, 2018), Depois de abrir as janelas (Instituto catarata Infantil, 2015), Histórias de aprender, arte de cuidar (IFF-Fiocruz, 2014), Arte de escrever, arte de cuidar (IFF-Fiocruz, 2012).

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Published

2022-06-25

Issue

Section

DOSSIER LITERARY TRANSLATION: HISTORY, THEORY AND CRITICISM