Variantes diatópicas e diastráticas na língua portuguesa do Brasil
Mots-clés :
Variação lingüística, Ensino-aprendizagem de língua portuguesa, Preconceito lingüísticoRésumé
Este trabalho tenta mostrar que a descrição da língua portuguesa em suas variantes
diatópicas e diastráticas, nos vários níveis de análise linguística, desde o fonético-fonológico ao
léxico, ao morfossintático e ao semântico, é tarefa das mais importantes e das mais urgentes, para
que se tenha um retrato fiel da língua portuguesa falada e escrita em nosso país. Os preconceitos e
estigmas que cercam essas variações fazem com que as mesmas sejam consideradas erradas, sem
prestígio e, consequentemente, evitadas ou mesmo banidas dos livros didáticos e das salas de aula.
Isto, se transferido para escolas do ensino Fundamental e Médio, de regiões carentes, com alunos de
nível sócio-econômico-cultural menos favorecidos, causa, na maioria das vezes, os chamados
“traumas linguísticos”, uma vez que a língua ensinada na escola é como se fosse uma língua
estrangeira para o aluno. Discute-se também, as teorias que embasam os ensino-aprendizagem de
línguas e as possíveis soluções para os problemas existentes quanto à Língua Portuguesa.
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