“Me mata, meu homem!”: violência e sexualidade em Navalha na carne
Mots-clés :
Violência, Dramaturgia, Plínio MarcosRésumé
Esse artigo analisa a peça Navalha na carne, do dramaturgo brasileiro Plínio Marcos, com foco no vínculo entre violência e sexualidades que define as relações intersubjetivas entre os sujeitos ficcionais. Parte-se das considerações de Peter Szondi sobre “a peça de um só ato” e do drama de confinamento para se entender as relações de poder entre os personagens do drama. Marginais do lúmpen, os três personagens de Navalha na carne – Vado, Neusa Sueli e Veludo – se caracterizam como sujeitos marcados pela violência, pelas sexualidades e pela sociabilidade degradada, cujas ações exteriorizam os traumas de vida e estabelecem um perverso jogo de poder e de exploração mútua.
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