O contador-narrador de histórias: experiências coletivas e representação de mundo
Mots-clés :
Contador de Histórias, Narrador, Arquétipo, Representação socialRésumé
O contador de histórias é parte do ideário popular, pois representa experiências humanas que saem do particular para o coletivo. Dessa forma, ele acaba por ser parte integrante de um sistema que mantém a estrutura social, pois, ao contar histórias, ele narra situações que ilustram exemplos de valores culturais a serem seguidos pelos ouvintes. Ele não apenas narra, mas conta, através da reconstrução de uma realidade que passa a ser estética. A arte do contador, assim, deixa de ser apenas uma representação bem sucedida das experiências de um grupo através da Literatura, mas uma representação histórica, política e arquetípica de como o mundo pode ser revisitado nos contos de caráter oral e popular.
Téléchargements
Références
BENJAMIN, Walter. O Narrador. In: Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: EDUSP, 1987.
ÉSTES, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com lobos. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
RADINO, Glória. Contos de fadas e realidade psíquica: a importância da fantasia no desenvolvimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
WARNER, Marina. Da Fera à Loira: sobre contos de fadas e seus narradores. Companhia das Letras: São Paulo, 1999.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São Paulo: HUCITEC, 2007.