A sátira, o riso e o absurdo em duas peças do teatro de Qorpo Santo

Auteurs

  • Erlândia Ribeiro da Silva UFES
  • Vitor Cei UFES

DOI :

https://doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2021v23n1.57695

Mots-clés :

Sátira, Riso, Absurdo, Teatro, Qorpo Santo

Résumé

RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo investigar de que maneira a sátira, o riso e o absurdo destacam-se na obra do escritor Qorpo Santo (1829-1883) que até os dias atuais permanece esquecido da crítica literária nacional, tendo algum destaque nos anos 1970 com a tônica do Teatro do absurdo, mas caindo no esquecimento nas próximas décadas. As peças analisadas nesse trabalho serão O marinheiro escritor e Um credor na fazenda nacional que apesar de serem peças distintas entre si trazem uma mesma potência de estranheza, riso e acidez em seus elementos estéticos e conteudísticos. Além disso analisaremos quais as consequências o autor traz para o texto ao usar da sátira, do riso e do absurdo enquanto crítica a moralidade da época. Como base teórica para a sátira e o riso partimos dos escritos de Vladimir Propp (1992), quanto ao absurdo nos voltamos ao início do termo com Albert Camus (1970) e demais autores que nos ajudem a perceber tais nuances nas peças em destaque.

 

Palavras-chave: Sátira. Riso. Absurdo. Teatro. Qorpo Santo.

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Bibliographies de l'auteur

Erlândia Ribeiro da Silva, UFES

Doutoranda em Literatura pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR). ORCID iD: https://orcid.org/0000-0003-1735-4860 

Vitor Cei, UFES

Doutor em Estudos Literários (Teoria da Literatura e Literatura Comparada) pela Universidade Federal de Minas Gerais, com doutorado-sanduíche no Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Livre de Berlim. Professor Adjunto de Teoria Literária e Literatura Brasileira no Departamento de Línguas e Letras da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).  ORCID iD: https://orcid.org/0000-0001-6756-3236

Références

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Publiée

2021-06-03

Numéro

Rubrique

DOSSIÊ: O FANTÁSTICO E A (DE)FORMAÇÃO DO RISO