GLASS EYES, “BLACK MIRRORS”

biopolitical agency in the curriculum of serial media narratives

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v16i1.63538

Keywords:

Curriculum, Serial Media Narratives, Subjectivity

Abstract

This article borrows a phrase from a famous television channel – “It's not TV. It's HBO!” – and reformulates it in order to show an investigative panorama that highlights the emergence of a certain cultural artifact: the serial media narratives. The objective is to show that a serial narrative “It is not TV. But it's curriculum!”, based on contributions from post-critical theorizations that intersect with the field of cultural studies. The argument is that this curriculum has provided a “marathon practice” that reinforces the biopolitical dimension of the constitution of a “serial culture”, which is not limited to the object that we investigate here, being able to extend to different aspects of our lives with different effects on our compositions as subjects. With this, we come to signify the curriculum of serial media narratives as a deterritorialized biopolitical assemblage, that is, a combination of disparate elements whose constitutive networks are fundamentally characterized by the total absence of borders. In the production of this “serial culture”, we pay attention to the regulation of the audience's social life in a particular exercise of power, weaving it into a discursive network that has demanded multiple subject positions to contain as many individuals as possible. We conclude that there is a “programmed narcotization of life” at stake here, capable of causing the blanching of our powers, the freezing of our vital forces and the proliferation of static and stabilized forms based on subjective redundancies.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Evanilson Gurgel, Federal University of Bahia, Brazil

Master in Education from the Federal University of Rio Grande do Norte and PhD student in Education from the Federal University of Bahia.

Marlécio Maknamara, Federal University of Paraiba, Brazil

PhD in Education from the Federal University of Minas Gerais and professor at the Federal University of Paraíba.

References

ARAÚJO, Thamyres V. Merlí, um olhar sobre as diferentes representações de docentes e o ambiente escolar. In: 8º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, 2019, Canoas. Anais eletrônicos... Canoas: SBECE, 2019. Disponível em: https://www.2019.sbece.com.br/site/anais2?AREA=7#M. Acesso em: 27/06/2022.

CAMOZZATO, Viviane C. Sociedade pedagógica e as transformações nos espaços-tempos do ensinar e do aprender. Em Aberto, n. 101, v. 21, p. 107-119, 2018. https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.31i101.3526. Acesso em: 27/06/2022.

COUTINHO, Lúcia L. “Como foi na escola hoje” O de sempre. Prédio quadrado, cheio de tédio e desespero”: a vida escolar nos seriados de teen drama. In: 7º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, 2017, Canoas. Anais eletrônicos... Canoas: SBECE, 2017. Disponível em: http://www.2017.sbece.com.br/resources/anais/7/1496258111_ARQUIVO_LUCIA.pdf. Acesso em: 27/06/2022.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução: Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2013.

ELLSWORTH, Elisabeth. Modos de endereçamento: uma coisa de cinema; uma coisa de educação também. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Nunca fomos humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001, p. 07-76.

FARY, Bruna A.; OLIVEIRA, Moisés A. Cartografando química como Acontecimento em “Breaking Bad”: (im)possibilidades de olhares em uma série televisiva. In: 7º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, 2017, Canoas. Anais eletrônicos... Canoas: SBECE, 2017. Disponível em: http://www.2017.sbece.com.br/resources/anais/7/1495664951_ARQUIVO_artigo_bruna_fary_final.pdf. Acesso em: 27/06/2022.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. O estatuto pedagógico da mídia: questões de análise. Educação & Realidade, n. 2, v. 22, p. 59-79, 1997. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71363. Acesso em: 27/06/2022.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Uma análise foucaultiana da TV: das estratégias de subjetivação na cultura. In: 24º REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 2001, Caxambu. Anais eletrônicos... Caxambu: ANPED, 2001. Disponível em: http://24reuniao.anped.org.br/T1629329835671.doc. Acesso em: 27/06/2022.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Foucault e a análise do discurso em educação. Cadernos de Pesquisa, n. 114, v. 3, p. 197-223, 2001a. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/591. Acesso em: 27/06/2022.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. O dispositivo pedagógico da mídia: modos de educar na (e pela) TV. Educação e Pesquisa, n. 1, v. 28, p. 151-162, 2002. https://doi.org/10.1590/S1517-97022002000100011. Acesso em: 27/06/2022.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Videopolítica e experiência: ferramentas para investigar mídia e juventude. In: 26º REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 2003, Poços de Calda. Anais eletrônicos... Poços de Caldas: ANPED, 2003. Disponível em: http://26reuniao.anped.org.br/trabalhos/rosamariabuenofischer.rtf. Acesso em: 27/06/2022.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Foucault revoluciona a pesquisa em educação? Perspectiva, n. 2, v. 21, p. 371-389, 2003a.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão & Educação: fruir e pensar a tv. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: Nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 2014.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Tradução: Roberto Machado. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2017.

GAUDENZI, Mariana V.; BICCA, Ângela D. N. Lady ou fera selvagem? Discussões sobre gênero e feminilidades em Game of Thrones. In: 8º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, 2019, Canoas. Anais eletrônicos... Canoas: SBECE, 2019. Disponível em: https://www.2019.sbece.com.br/site/anais2?AREA=10. Acesso em: 27/06/2022.

GIROUX, Henry. Memória e pedagogia no maravilhoso mundo da Disney. In: SILVA, Tadeu. T. da (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis: Vozes, 1995, p. 132-158.

GUMMERSON, Duanny W. B. A utilização de vídeos em aulas de inglês para o ensino médio. Polyphonía, n. 2, v. 21, p. 519-536, 2010.

HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, n. 2, v. 22, p. 15-46, 1997. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71361. Acesso em: 27/06/2022.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. Tradução: Berilo Vargas. Rio de Janeiro: Record, 2001.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Tradução: Ivone Castilho Benedetti. Bauru: EDUSC, 2001.

KAPPAUN, Ivan J. O incrível mundo de Gumball: quem poderá dizer que esse mundo não é incrível? In: 7º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, 2017, Canoas. Anais eletrônicos... Canoas: SBECE, 2017. Disponível em: http://www.2017.sbece.com.br/resources/anais/7/1495249199_ARQUIVO_OINCRIVELMUNDODEGUMBALL_completo.pdf. Acesso em: 27/06/2022.

KOPP, Carlos A. F. Pós-humanos, neoliberalismo e educação: uma análise de “Black Mirror”. In: 8º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, 2019, Canoas. Anais eletrônicos... Canoas: SBECE, 2019. Disponível em: https://www.2019.sbece.com.br/site/anais2?AREA=15. Acesso em: 27/06/2022.

LAZZARATO, Maurizio. Signos, máquinas, subjetividades. Tradução: Paulo Domenech Oneto. São Paulo: n-1 edições, 2014.

MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1988.

MAKNAMARA, Marlécio. Currículo, música e gênero: o que ensina o forró eletrônico?. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Minas Gerais: Belo Horizonte, 2011.

MAKNAMARA, Marlécio. Quando os artefatos culturais fazem-se currículo e produzem sujeitos. Reflexão e Ação, v. 27, n. 1, p. 58-73, mai./ago. 2020.

MAKNAMARA, Marlécio; PARAÍSO, Marlucy. Biopolítica de endereçamentos de gênero no currículo do forró eletrônico. Linhas, v. 16, n. 30, p. 180-201, 2015.

MONTEIRO, Paulo V.; KNÖPKER, Mônica. Representação da ciência: o que a série de animação Rick e Morty nos ensina? In: 8º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, 2019, Canoas. Anais eletrônicos... Canoas: SBECE, 2019. Disponível em: https://www.2019.sbece.com.br/site/anais2?AREA=7. Acesso em: 27/06/2022.

MUNARIM, Iracema. Brincando na escola: o imaginário midiático na cultura de movimento das crianças. In: 30ª Reunião Anual da ANPED, 2007, Caxambu. Anais eletrônicos... Caxambu: ANPED, 2007. Disponível em: http://30reuniao.anped.org.br/trabalhos/GT16-3181--Int.pdf. Acesso em: 27/06/2022.

PARAÍSO, Marlucy A. A produção do currículo na televisão: que discurso é esse? Educação & Realidade, n. 1, v. 26, p. 141-160, 2001. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/41320. Acesso em: 27/06/2022.

PARAÍSO, Marlucy A. Currículo e mídia: a produção de um discurso para e sobre a escola. Educação em Revista, n. 34, s/v., p. 67-84, 2001a. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982001000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 27/06/2022.

PARAÍSO, Marlucy A. O currículo da mídia educativa: governando a subjetividade docente. In: 25ª Reunião Anual da ANPED, 2002, Caxambu. Anais eletrônicos... Caxambu: ANPED, 2002. Disponível em: http://25reuniao.anped.org.br/marlucyalvesparaisot12.rtf. Acesso em 27/06/2022.

PARAÍSO, Marlucy A. A(s) cultura(s) no GECC: artefato, objeto de estudo e conceito. In: AMORIM, Antonio Carlos R. de e PESSANHA, Eurize (Orgs.). As potencialidades da centralidade da(s) cultura(s) para as investigações no campo do currículo. Caxambu: GT Currículo da ANPED, 2006, p. 07-13.

PARAÍSO, Marlucy A. Currículo e mídia educativa brasileira: poder, saber e subjetivação. Chapecó: Argos, 2007.

PARAÍSO, Marlucy A. Currículo e formação profissional em lazer. In: ISAYAMA, Hélder F. (Org.). Lazer em Estudo. Campinas: Papirus, 2010, p. 27-58.

RAMALHO, Mainly R. V. S. Teaching chukis of language: um trabalho com o seriado Gilmore Girls em aulas de inglês como língua estrangeira. Dissertação (Mestrado em Letras). Universidade Presbiteriana Mackenzie: São Paulo, 2011.

SILVA, Laerte F. Pedagogias do medo do outro: microfascismos, o mal e o medo da perda do amor. In: 7º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, 2017, Canoas. Anais eletrônicos... Canoas: SBECE, 2017. Disponível em: http://www.2017.sbece.com.br/resources/anais/7/1497207487_ARQUIVO_ARTIGO-PEDAGOGIASDOMEDODOOUTROMICROFASCISMOS,OMALEOMEDODAPERDADOAMOR.pdf. Acesso em 27/06/2022.

SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

Published

2023-01-25

How to Cite

GURGEL, E.; MAKNAMARA, M. GLASS EYES, “BLACK MIRRORS”: biopolitical agency in the curriculum of serial media narratives. Curriculum Space Journal, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 1–17, 2023. DOI: 10.15687/rec.v16i1.63538. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/63538. Acesso em: 16 jul. 2024.