PRODUCIR CURRÍCULOS INTERCULTURALES EN LA PERSPECTIVA DE LA LEY 11.645/2008
los Karipuna de Rondônia y sus luchas por el derecho de existir.
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v16i1.62951Palabras clave:
Pueblo Indígena Karipuna, Currículo Intercultural, Política Educativa Intercultural, Ley 11.645/2008Resumen
El artículo tiene la finalidad de proporcionar conocimientos historiográficos sobre el pueblo indígena Karipuna. Trata de una posible respuesta a la política educativa derivada de la Ley 11.645/2008 que estableció la obligatoriedad del estudio de las historias y culturas indígenas en el currículo. Fue elaborado a partir del abordaje cualitativo teniendo como procedimiento central de fuente de los datos la investigación bibliográfica digital. Los intereses teóricos tuvieron en cuenta los estudios sobre la política pedagógica intercultural desencadenada por dicha normativa, las contribuciones del pensamiento de Paulo Freire en interfaz con lecturas que problematizan las lógicas de la opresión colonial-capitalista, además de publicaciones que tratan de este pueblo indígena. Fue posible verificar por medio de 10 (diez) ocurrencias localizadas entre 1749 y 1889 que los Karipuna poseían formas de vivir de acuerdo con su tradición cultural con la inserción de algunas costumbres occidentales. Fueron representados por los narradores de forma pendular: ora prestativos, ora "mal salvajes", elementos que aún repercuten en la actualidad. En el transcurso de estas "situaciones-límites" elaboraron diferentes estrategias de resistencia o "inéditos-viables" por medio de embates, fugas, encuentros amistosos, aislamientos, para asegurar el derecho a la existencia en la contemporaneidad. La expectativa es que la revisión de este trabajo pueda contribuir como recurso de valoración de las historias y culturas indígenas en el espacio escolar.
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