Amazônia Azul, pensamento marítimo brasileiro e cooperação
Resumo
O Brasil possui 7.367 km de fronteiras marítimas. O mar tem sido um elemento fundamental na formação e desenvolvimento da economia brasileira, a cultura e a sociedade. O Brasil vem tentando há décadas para influenciar o destino do sul Oceano Atlântico, apoiando uma visão baseada em três princípios. Em primeiro lugar, mantendo Atlântico Sul uma região livre de armas nucleares, em segundo lugar, por considerá-la como uma importante fonte econômica de energia, alimentos e serviços, em terceiro lugar, através do reforço da proteção do mesmo, atualizando a sua segurança marítima e de defesa, bem como através do desenvolvimento de cooperação e governança mar com outros países da América do Sul e África, que partilham este oceano com o Brasil. Assim, através de uma análise conceitual de teórica do entendimento brasileiro sobre Amazônia Azul e o seu pensamento marítimo sob a ótica das fronteiras marítimas e da Estratégia Nacional de Defesa (2008), espera-se encontrar uma correlação entre a proteção de fronteiras marítimas e a consolidação de uma indústria de defesa, isso tanto em um nível interno como em um externo, através da cooperação com países vizinhos para criação de um aparato de defesa regional, colocando em foco a chamada cooperação interagência.
Downloads
Referências
AMORIM, Celso. Uma visão brasileira do panorama estratégico global. Contexto int. [online]. 2011, vol.33, n.2, pp. 265-275. ISSN 0102-8529.
BRASIL. Portal Brasil. Petrobras bate recorde e produz 407 mil barris por dia. 2014. http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/02/petrobras-bate-recorde-e-produz-407-mil-barris-por-dia.
______________. Presidência da República. Casa Civil. DECRETO Nº 6.703, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/Decreto/D6703.htm.
_______. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa. http://www.defesa.gov.br/arquivos/2012/mes07/end.pdf.
CARVALHO, Roberto de Guimarães. 2004. A Amazônia Azul. Defesa Net, March 04. http://www.defesanet.com.br/
GONZALEZ, Rodrigo Millindre. Geopolítica Do Mar: O Papel Do Brasil Na Proteção Do Atlântico Sul. http://www.defesanet.com.br/naval/noticia/9456/GEOPOLITICA-DO-MAR--O-Papel-do-BRASIL-na-Protecao-do-Atlantico-Sul/.
HAZIN, Fábio Hissa Vieira. Apresentação: a Amazônia azul e a sua herança para o futuro do Brasil. Cienc. Cult., São Paulo, v. 62, n. 3, 2010. <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S000967252010000300009&lng=en&nrm=iso>.
KLARE, Michael T. Energy Security. p. 483-496. In: WILLIAMS, Paul D. (2008). Security Studies: An Introduction. Ed. Routledge, Nova Iorque, EUA.
MARTINS, Eliane Maria Octaviano. Curso de Direito Marítimo. vol. 1. 3ª Edição. Editora Manole, 2008.
MARTINS,Eliane M. Octaviano Martins; NETTO, Caio César Alvares Loro Netto. Soberania e jurisdição marítima brasileira na zona pré-sal. http://portogente.com.br/portopedia/soberania-e-jurisdicao-maritima-brasileira-na-zona-pre-sal-79531.
NOTHEN, Maurício R. Alternativas de estratégia de defesa marítima para a proteção e desenvolvimento da Amazônia Azul: paradigmas e considerações aplicáveis ao caso brasileiro. Anais do 4º encontro da abri. 2013. Oliveira, Lucas Kerr. Geopolítica do atlântico sul na era do pré-sal: desafios e perspectivas para o planejamento da defesa da soberania das águas jurisdicionais brasileiras. Anais do 4º encontro da abri. 2013.
RAZA, Salvador. Cooperação Interagências: Porque e como funciona um estudo de modelos organizacionais nas Relações Internacionais?BJIR, Marília, v.1, n.1, p.7-37, Jan/Abr. 2012.
VISENTINI, Paulo G. F. A Primavera Árabe: entre a Democracia e a Geopolítica do Petróleo. Editora Leitura XXI: Porto Alegre, RS. 2012.
VIDIGAL, Armando Amorim Ferreira et al. Amazônia azul: o mar que nos pertence. Rio de Janeiro: Record, 2006.
ZANIN, Renata Baptista. O Direito do Mar e a Legislação Brasileira: A Influência Da Convenção de Montego Bay da Constituição Federal. Revista Brasileira de Direito Constitucional – RBDC n. 16 – jul./dez. 2010
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).