TORRE DAS DONZELAS: MEMORIAS DE EXPERIENCIAS DE LIBERTAD Y RESISTENCIA EN CEREAL
TORRE DAS DONZELAS: MEMORIES OF THE EXPERIENCES OF FREEDOM AND RESISTANCE IN PRISON
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2020v29n2.53027Palabras clave:
Cine e historia, La memoria, La dictadura militar, El género, Prisioneras políticasResumen
El artículo analiza las relaciones entre el cine, la historia y la memoria de las mujeres, prisioneras políticas que se opusieron al régimen militar brasileño en la década de 1970, basándose en el análisis del documental Torre das Donzelas (2018). El documental recoge testimonios de mujeres que fueron perseguidas, encarceladas y confinadas en el ala de mujeres de la Cárcel de Tiradentes, la cual se quedó conocida como “Torre das Donzelas”. La película es ‘fuente, sujeto, tecnología y medio de representación’ para el análisis histórico. Compreenderla como fuente historica, juntamente con un análisis de los discursos y prácticas cinematográficas es lo que permite que los historiadores de la historia cultural y política, así como los científicos sociales, observen los usos, recepciones y apropiaciones de los discursos en las obras cinematográficas. Además, la construcción de una ‘memoria oficial’ se resulta de una relación de poder – embasada en conflictos, disputas y enfrentamientos entre grupos y/o comunidades. Y esa ‘memoria oficial’ intenta silenciar y superponerse a las denominadas ‘memorias subterráneas’, así el análisis de la película nos permite una reflexión sobre la construcción de otra memoria y sobre las graves violaciones de los derechos humanos vividas por un grupo de mujeres durante el período del régimen militar. El encarcelamiento, las torturas sufridas por estas mujeres, ciertamente resultaron en traumas permanentes, pero también construyeron varias formas de resistencia en la prisión, sin que se la perdiesen la humanidade y la importancia de la lucha.
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