A engenheira, ainda uma “variável incógnita”, apesar de tudo!
Abstract
O texto tem como proposição indicar uma das possíveis trajetórias da desconstrução social de uma prática científica erigida na Europa no decorrer do século XIX expandida com referencial universal, com cunho de verdade, atópica/utópica, e objetiva, pressupondo neutralidade axiológica. Os argumentos do trabalho estão pautados nas tensões e bifurcação ocorrida na própria referência de prática científica com a aproximação das mulheres e de grupos sociais submetidos nesta e com esta prática de ciência moderna; os argumentos tornaram-se candentes propiciando uma crítica constitutiva, referenciadas abaixo, para a participação destes grupos sociais submetidos e dominados pela prática científica derivada na Europa e assentada no século XIX. O trabalho é finalizado com um determinado paradoxo: apesar da desconstrução social da inicial prática científica europeia um núcleo duro permanece inexpugnável para, praticamente, metade da população do planeta: as ciências exatas e uma das concretizações no princípio de realidade, isto é, as engenharias.Downloads
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Published
2015-12-21
How to Cite
F. DA SILVA, E.; NOPES, A.; EDUARDO BAO, C. A engenheira, ainda uma “variável incógnita”, apesar de tudo!. Revista Ártemis, [S. l.], v. 20, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/27048. Acesso em: 22 dec. 2024.
Issue
Section
Mulheres, ciência e tecnologia