A engenheira, ainda uma “variável incógnita”, apesar de tudo!

Autores

  • Elizabeth F. da Silva
  • Adriane Nopes
  • Carlos Eduardo Bao

Resumo

O texto tem como proposição indicar uma das possíveis trajetórias da desconstrução social de uma prática científica erigida na Europa no decorrer do século XIX expandida com referencial universal, com cunho de verdade, atópica/utópica, e objetiva, pressupondo neutralidade axiológica. Os argumentos do trabalho estão pautados nas tensões e bifurcação ocorrida na própria referência de prática científica com a aproximação das mulheres e de grupos sociais submetidos nesta e com esta prática de ciência moderna; os argumentos tornaram-se candentes propiciando uma crítica constitutiva, referenciadas abaixo, para a participação destes grupos sociais submetidos e dominados pela prática científica derivada na Europa e assentada no século XIX. O trabalho é finalizado com um determinado paradoxo: apesar da desconstrução social da inicial prática científica europeia um núcleo duro permanece inexpugnável para, praticamente, metade da população do planeta: as ciências exatas e uma das concretizações no princípio de realidade, isto é, as engenharias.

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Publicado

2015-12-21

Como Citar

F. DA SILVA, E.; NOPES, A.; EDUARDO BAO, C. A engenheira, ainda uma “variável incógnita”, apesar de tudo!. Revista Ártemis, [S. l.], v. 20, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/27048. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Mulheres, ciência e tecnologia