ARGUMENTAÇÃO E INTERAÇÃO: OS MODALIZADORES NA CARTA OFICIAL

Autores

  • Erivaldo Pereira do Nascimento

Resumo

RESUMO: O presente artigo tem o objetivo de descrever como o fenômeno da modalização se processa no gênero do discurso formulaico denominado carta oficial. O referencial teórico utilizado foi a Teoria da Modalização, a partir de Castilho & Castilho (1993), Koch (2000), Neves (2000) e Nascimento (2005). Essa teoria explica como, em um enunciado, o locutor responsável pelo discurso imprime determinadas avaliações e indicações de como quer que seja lido seu texto, manifestando assim suas intenções e atitudes. O corpus dessa investigação se constitui de 20 cartas oficiais, emitidas por diferentes instituições públicas nacionais, tais como escolas, prefeituras municipais, universidades e órgãos do judiciário. Nas referidas cartas, foram constatados os diferentes tipos de modalização (epistêmica, deôntica e avaliativa), corroborando a hipótese de que a argumentação no gênero carta oficial se processa, principalmente, através do fenômeno da modalização. Os modalizadores, no referido gênero, não só foram utilizados para imprimir pontos de vistas do locutor, a respeito do que estava sendo enunciado, mas também para que esse agisse em função do seu interlocutor, muitas vezes determinando como o interlocutor deveria responder à enunciação. PALAVRAS-CHAVE: Argumentação; Modalização; Carta Oficial.

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Publicado

2010-12-01

Como Citar

PEREIRA DO NASCIMENTO, E. ARGUMENTAÇÃO E INTERAÇÃO: OS MODALIZADORES NA CARTA OFICIAL. DLCV, João Pessoa, PB, v. 7, n. 1, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/4830. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos