O fim é melhor que o começo? o mito do dilúvio nas Metamorfoses, de Ovídio
mensagem de renovação para o amanhã
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2020v16n1.48685Resumo
O objetivo do nosso trabalho é apresentar um diálogo entre algumas versões do mito do dilúvio, o qual também se faz presente na obra Metamorfoses, do poeta Ovídio, e discutir sobre essa temática tão significativa para os povos da antiguidade. O dilúvio representou aos povos antigos noções de respeito e temor aos deuses; representou, sobretudo, a separação entre inícios e fins de diversas gerações, transmitindo a mensagem aos homens de que o fim é tão importante quanto o começo. Pois, este fim abre caminho para um novo ciclo, em que as divindades reorganizam o universo. Desta maneira, podemos estabelecer uma ponte de diálogo com os escritos do rei Salomão, no livro de Eclesiastes, parte da Bíblia Sagrada, no qual o autor repassa a ideia de que a criação divina vive em atividade constante, cíclica. Os materiais que serão utilizados para esse estudo são as Metamorfoses, a Bíblia Sagrada, e obras de teóricos como Detienne (1992), Eliade (2016), Kriwaczek (2018), Pierre Grimal (2013), dentre outros autores que trarão grandes contribuições para que possamos entender com um pouco mais de profundidade como essas narrativas desempenharam grandes papéis nas civilizações.
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