A A REFLEXIVIDADE EM REDE:

RAMIFICAÇÕES ALÉM DO AQUI-E-AGORA DA PESQUISA ACADÊMICA

Autores

  • Claudia Lee Williams Fonseca UFRGS

Resumo

RESUMO:
Aprofundando a ideia da reflexividade em rede à luz da teoria feminista, proponho que a ideia de saberes parciais e situados de Haraway (1995) deriva sua densidade da percepção do conhecimento como algo produzido não por indivíduos, e sim por processos coletivos. Nestas circunstâncias, a própria reflexividade aparece como um processo em rede – compondo-se e recompondo-se no bojo de relações dinâmicas. Minha proposta se enriquece com a incorporação da “lógica de cuidado” elaborada por pesquisadores como Bellacasa (2010) e Mol (2008; 2010), com o intuito de levar a preocupação com resultados pragmáticos para dentro da própria produção do conhecimento. A partir desse recorte teórico-metodológico, relato a experiência, intensificada durante a época da pandemia, de uma proliferação de debates on-line entre pesquisadores, gestores e profissionais engajados em atividades de intervenção voltada para os serviços brasileiros de proteção à infância.

PALAVRAS-CHAVE: Reflexividade. Restituição da pesquisa. Ética da pesquisa. Trabalho em rede.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Claudia Lee Williams Fonseca, UFRGS

Possui graduação em Letras - University of Kansas (1967), mestrado em Estudos Orientais - University of Kansas (1969), doutorado em Sociologia - Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (1981) e doutorado em Ethnologie - Université de Nanterre (1993). Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: grupos populares, familia, antropologia, adocao e genero, antropologia do direito, antropologia das ciências.
Fotografia de Maristela Schmidt, 2024.

Downloads

Publicado

2024-11-19

Edição

Seção

Dossiê Reflexões e práticas sobre a restituição de dados de pesquisa e extensão