Um mundo narrado entre o local e o global: biografia, guerra e memória na ficção de Chimamanda Adichie

Autores/as

  • Cristina Maria da Silva Universidade Federal do Ceará

Palabras clave:

Biografia; Literatura africana; Mundos Narrados; Memória.

Resumen

RESUMO:

 

Propomos neste trabalho discutir possibilidades de leitura e compreensão dos mundos narrados por meio das grafias ficcionais Meio Sol Amarelo e Americanah da nigeriana radicada nos Estados Unidos, Chimamanda Adichie.  Partindo da noção de “um mundo narrado” de Tim Ingold, percebemos a escrita como uma grafia que tem proximidade com outras como, por exemplo, a costura e o bordado. Com agulhas ou escrita, uma textualidade se forma. Um mundo narrado é feito pela costura num tecido de inúmeras linhas vitais, pessoas e coisas não tanto existem como acontecem e são identificadas pelos próprios caminhos (trajetórias, histórias) de onde vieram ou para onde estão indo, como as origens geográficas, sociais e culturais. Traçam juntos itinerários singulares, possíveis graças a uma rede de relações mais amplas. Se grafia vem do gráphein, que quer dizer escrita, que tipo de escrita conseguiria acompanhar a vida? Escrever não se restringe ao texto escrito. Então, que escrita inscreve oralidades e experiências vividas?

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Publicado

2021-12-15

Cómo citar

DA SILVA, C. M. Um mundo narrado entre o local e o global: biografia, guerra e memória na ficção de Chimamanda Adichie. Revista Ártemis, [S. l.], v. 32, n. 1, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/61154. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Feminismos Africanos: conexões locais e globais