Uso atual de plantas medicinais na comunidade Lagoa da Prata, estado do Piauí, Nordeste brasileiro

Autores

  • Juliana Cardozo de Farias Aluna do doutorado em desenvolvimento e Meio Ambiente-PRODEMA-UFPI http://orcid.org/0000-0002-3527-1826
  • Maria Hortencia Borges dos Santos Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFPI
  • Brunna Laryelle Silva Bomfim Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí- IFPI, Campus Uruçuí http://orcid.org/0000-0003-3047-6627
  • Irineu Campelo da Fonseca Filho Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFPI; Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí- IFPI, Campus Angical, http://orcid.org/0000-0002-7783-1035
  • Solange Maria de França Bolsista PNPD/CAPES/ PPGA-PV/Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina, PI. http://orcid.org/0000-0001-7602-6635
  • Paulo Roberto Ramalho Silva Docente do Departamento de Biologia, do mestrado e doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina-PI. http://orcid.org/0000-0001-5928-3226
  • Roseli Farias Melo de Barros Docente do Departamento de Biologia, do mestrado e doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina-PI. http://orcid.org/0000-0001-9767-5546

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2019v13n3.43982

Resumo

Plantas medicinais são aquelas utilizadas pelas diversas comunidades para fins terapêuticos. O conhecimento sobre o uso de plantas medicinais está presente em várias culturas, no entanto vem se perdendo devido à utilização de medicamentos químicos e perda do interesse das novas gerações em aprender sobre a utilização das mesmas. Assim, objetivou-se registrar o conhecimento e uso de plantas medicinais da comunidade Lagoa da Prata, no município de Parnaíba, Piauí, Nordeste do Brasil. Foram realizadas 174 entrevistas semiestruturadas, dos quais 48% são homens e 52% mulheres, e 82 espécies foram registradas, as quais foram herborizadas e incorporadas ao Herbário Graziela Barroso da Universidade Federal do Piauí. A planta com maior VU foi Anacardium occidentale L. (caju). Libidibia ferrea (Mart.) L.P. Queiroz (jucá) e Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. (malva) tiveram maior diversidade medicinal. Por meio do fator de consenso dos informantes (FCI) constatou-se maior concordância para as espécies usadas no tratamento de transtornos dos olhos e ouvidos. Verificou-se que os entrevistados têm um amplo conhecimento sobre a diversidade de plantas utilizando de forma terapêutica tanto espécies exóticas como nativas. Percebeu-se que a transmissão de conhecimento do uso de plantas medicinais exóticas é incentivado na comunidade pelo programa farmácias vivas.

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Biografia do Autor

Juliana Cardozo de Farias, Aluna do doutorado em desenvolvimento e Meio Ambiente-PRODEMA-UFPI

Biológa, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFPI.

Maria Hortencia Borges dos Santos, Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFPI

Bióloga, Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFPI

Brunna Laryelle Silva Bomfim, Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí- IFPI, Campus Uruçuí

Bióloga, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFPI; Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí- IFPI, Campus Uruçuí

Irineu Campelo da Fonseca Filho, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFPI; Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí- IFPI, Campus Angical,

Biólogo; Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFPI; Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí- IFPI, Campus Angical,

Solange Maria de França, Bolsista PNPD/CAPES/ PPGA-PV/Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina, PI.

Engenheira Agronômica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, mestre em Entomologia Agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e doutora em Entomologia Agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Bolsista PNPD/ CAPES/ PPGA-PV/Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina, PI

Paulo Roberto Ramalho Silva, Docente do Departamento de Biologia, do mestrado e doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina-PI.

Agrônomo, mestre em Fitotecnia e doutor em Biologia Animal (entomologia). Docente do Departamento de Biologia, do mestrado e doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina-PI.

Roseli Farias Melo de Barros, Docente do Departamento de Biologia, do mestrado e doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina-PI.

Bióloga, mestre e doutora em Botânica. Docente do Departamento de Biologia, do mestrado e doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Av. Universitária, 1310, Ininga. CEP: 64049-550. Teresina-PI.

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Publicado

2019-12-27

Como Citar

DE FARIAS, J. C.; DOS SANTOS, M. H. B.; BOMFIM, B. L. S.; DA FONSECA FILHO, I. C.; DE FRANÇA, S. M.; RAMALHO SILVA, P. R.; MELO DE BARROS, R. F. Uso atual de plantas medicinais na comunidade Lagoa da Prata, estado do Piauí, Nordeste brasileiro. Gaia Scientia, [S. l.], v. 13, n. 3, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2019v13n3.43982. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/43982. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais

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