A mulher ausente por meio da terra, da água e da voz de Adalgisa Nery

Autores

  • Éverton Barbosa Correia Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Palavras-chave:

Historiografia literária, Poesia Brasileira moderna, Vida literária, Estilo, Adalgisa Nery

Resumo

Intenta-se aqui pontuar melhor o lugar de Adalgisa Nery na historiografia literária brasileira, cuja obra será abordada sob a perspectiva de uma possível expressão individual recortada em três poemas – assinalados pelos elementos terra, água e voz – coligidos no livro A mulher ausente (1940), o qual será abordado em sua edição princeps. Estas três composições serão cotejadas com a poesia de seu marido já falecido e publicada postumamente na Antologia de poetas brasileiros bissextos contemporâneos (1946). Entendida como uma voz peculiarmente individualizada, a poesia de Adalgisa Nery terá como ponto de apoio a recepção por Mário de Andrade, o primeiro e único crítico de sua obra em O empalhador de passsarinho (1946), que também será considerado como instrumental de leitura para atualizar sua compreensão autoral.

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Biografia do Autor

Éverton Barbosa Correia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP) e atualmente é professor Adjunto do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Referências

ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Americ-Edit, 1943.

_____. A mulher ausente. In: _____. O empalhador de passarinho. 3ª ed. São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1972. p. 227-230.

GUIMARÃES, Julio Castañon. Murilo Mendes: a invenção do contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1986.

LIMA, Jorge. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997.

MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995.

NERY, Adalgisa. A mulher ausente. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1940.

NERY, Ismael. A virgem inútil. In: BANDEIRA, Manuel (org.). Antologia de poetas brasileiros bissextos contemporâneos. Rio de Janeiro: Zélio Valverde, 1946.

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Publicado

11.01.2020