Recortes da prisão: um mosaico de experiências literárias nas prisões federais brasileiras

Autores

  • Maria Luzineide P. da Costa Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2020v22n2.52699

Palavras-chave:

Recepção-literária, Remição de pena, Confinamento extremo, Regime Disciplinar Diferenciado, Liberdade

Resumo

Este artigo propõe-se a reunir recortes da prática literária na prisão, por meio de relatos e depoimentos de leitores encarcerados, que corporificam e legitimam, à luz de teóricos importantes da Estética da Recepção, a prática da leitura na prisão como atividade emancipadora. Aqui, interessa-nos a figura desse leitor, seu comportamento e os impactos da sua prática de leitura, sobretudo considerando a política pública de remição de pena pela leitura instituída pela Portaria Conjunta nº 276/2012, do Ministério da Justiça e do Departamento Penitenciário Nacional. Trata-se de recortes de relatos e depoimentos produzidos por presos das Penitenciárias Federais de Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR), em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), entre os anos de 2010 e 2013, no âmbito de pesquisa de doutoramento. Os resultados reforçam a relevância da leitura no cárcere para além da ideia de remição de pena.

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Biografia do Autor

Maria Luzineide P. da Costa Ribeiro

Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Direito (UnB) na linha de pesquisa: Criminologia, Estudo Étnico-raciais e de gênero, Doutora em Teoria Literária e Literaturas pela Universidade de Brasília. E-mail: marialuzineide@gmail.com

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Publicado

15.10.2020

Edição

Seção

DOSSIÊ: LITERATURA - EDUCAÇÃO, RECEPÇÃO E CIRCULAÇÃO DE OBRAS LITERÁRIAS