Os objetos de museus, entre a classificação e o devir

Autores

  • Bruno Brulon UNIRIO

Palavras-chave:

Museologia, Informação, Objetos de Museu, Categorias Classificatórias, Objeto-devir

Resumo

Introduz uma reflexão sobre os enquadramentos tradicionalmente impostos aos objetos de museu questionando a sua sustentação empírica na contemporaneidade. Chama atenção para uma mudança de percepção sobre os musealia em função principalmente de dois fenômenos distintos, quais sejam: (1) o novo sentido conferido ao objeto artístico pela arte contemporânea atuando na reordenação dos enunciados sobre os objetos e os valores neles investidos; e (2) o advento dos ecomuseus, que relegam ao segundo plano do discurso museal os objetos materiais se voltando para a musealização das relações do humano com o seu meio. Destaca que, em ambos os casos, as categorias classificatórias que comportam os objetos nos museus tradicionais são perturbadas levando à concepção de uma nova categoria de pensamento que propomos chamar de objeto-devir. Discute a especificidade dos objetos musealizados a partir de diferentes correntes de pensamento que tangenciam a teoria do objeto, como se dão os processos de produção de sentido e de valores quando um objeto entra na cadeia museológica.

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Biografia do Autor

Bruno Brulon, UNIRIO

Doutor em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense, Brasil. Professor Adjunto no Departamento de Estudos e Processos Museológicos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

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Publicado

2015-01-29

Como Citar

Brulon, B. (2015). Os objetos de museus, entre a classificação e o devir. Informação &Amp; Sociedade, 25(1), 037. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/ies/article/view/025

Edição

Seção

Artigos de Revisão