Corpos em (de)formação
o “monstruoso” nas Flores bellatinianas
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2595-7295.2018v2n1.44705Resumo
Com um estranho e peculiar desabrochar, Flores (2001) de Mario Bellatín, apresenta uma estética transgressora. As personagens presentes em algumas narrativas da obra violam os padrões da cultura e desestabilizam a natureza da “normalidade” biológica através de corpos anômalos, que na sua maioria se constituem a partir da ausência de membros gerada por equívocos da medicina ou herança genética. A partir dessa estética incomum, discutimos neste trabalho o conceito de monstruoso nas personagens bellatinianas, pensando o corpo na sua materialidade biológica, mas também enquanto elemento simbólico, em sua potência performática e em sua capacidade de mutação e devir. Para isto, orientamos nossa leitura a partir de algumas noções teóricas advindas de Michel Foucault, que apresenta o corpo como um espaço de produção e contestação, e José Gil e Luiz Nazário, ambos teóricos que pensam o caráter monstruoso do corpóreo.Downloads
Referências
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