RUMO A UMA HISTÓRIA DA FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Autores

  • Marcos Amatucci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v12i1.55358

Palavras-chave:

Filosofia da Ciência, História da Filosofia da Ciência, Metodologia da Ciência, Visão recebida, Método

Resumo

Para serem aceitos como projetos científicos dignos de financiamento e/ou como artigos de pesquisa dignos de publicação, os cientistas devem, por meio de sólidos cânones metodológicos, que aquele trabalho “é ciência”. As descrições metodológicas aceitas são, no entanto, muitas vezes datadas e comprometidas com visões filosóficas do que é a Ciência, que já são profundamente criticadas e não mais aceitas na comunidade da Filosofia da Ciência. Uma história crítica da Filosofia da Ciência é necessária para esclarecer quais problemas a adoção de um determinado método pode suscitar. Essa comunicação modesta levanta esse problema e traça uma direção dessa história.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos Amatucci, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutorando em Filosofia pela PUC/SP

Professor de Epistemologia

Referências

Aristotle. (I-XV). Categories.

Bacon, F. (1984). Novum organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza; Nova Atlântida.

Beiser, F. C. (2015). Neo-Kantianism. In M. N. G. Forster, Kristin (Ed.), The Oxford Handbook of German Philosophy in the Nineteenth century. Oxford: OUP.

Boudry, M., & Pigliucci, M. (2018). Science Unlimited?: The Challenges of Scientism: University of Chicago Press.

Carnap, R. (1966). Theory and Observation. In T. A.-K. McGrew, M.; Allhoff, F. (Ed.), Philosophy of Science - an historical anthology (pp. 329-343). London: Wiley-Blackwell.

Descartes, R. (1641). René Descartes: Meditations on first philosophy: With selections from the objections and replies: Cambridge University Press, 2013.

DeWitt, R. (2018). Worldviews: An introduction to the history and philosophy of science: John Wiley & Sons.

Heis, J. (2018). Neo-Kantianism. In E. N. Z. (ed.) (Ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy

Hume, D. (1739). A treatise of human nature. In: New York, NY, Barnes & Noble, 2005.

Kant, I. (1787). critique of pure reason (N. K. Smith, Trans.): Read Books Ltd, 2011.

Lancaster, J. A. (2019). Daniel McKaughan and Holly VandeWall, eds. The History and Philosophy of Science: A Reader. London: Bloomsbury Academic, 2018. Pp. xxiii+ 1073. $49.95.

Laudan, L. (1983). The demise of the demarcation problem. In Physics, philosophy and psychoanalysis (pp. 111-127): Springer.

Matthews, M. R. (2014). Science teaching: The contribution of history and philosophy of science: Routledge.

McMullin, E. (1970). The history and philosophy of science: A taxonomy.

Passmore, J. (1966). A hundred years of philosophy. London: Duckworth & Co Ltd

Pigliucci, M. (2013). The demarcation problem. A (belated) response to Laudan. Philosophy of pseudoscience: Reconsidering the demarcation problem, 9.

Plato. (142a–210d). Theaetetus (Vol. 142a–210d).

Popper, K. (2012). Objective knowledge: an evolutionary approach: Oxford: Clarendon Press.–1979.–395 p.

Porta, M. A. G. (2005). Zurück zu Kant–Adolf Trendelenburg, la superación del idealismo y los orígenes de la filosofía contemporánea. Doispontos, Curitiba, São Carlos, 2(2), 35-59.

Quine, W. V. (1951). Main trends in recent philosophy: Two dogmas of empiricism. The philosophical review, 20-43.

Suppe, F. (1977). The search for philosophic understanding of scientific theories (Vol. 2).

Downloads

Publicado

17-08-2021 — Atualizado em 09-08-2022

Versões

Edição

Seção

Artigos